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  • “Para o CDS, uns animais valem mais do que outros”, é este o início do texto partilhado na página oficial do Pessoas-Animais-Natureza (PAN) de Lisboa e republicado pela página nacional do partido no Facebook. “Em Lisboa, o CDS apresentou uma recomendação pela proteção de cágados num lago, com o voto favorável do PAN Lisboa, claro, porque para nós sim, é fundamental assegurar o bem-estar de todos os animais”, começa por explicar o partido. No entanto, para o PAN, “esse bem-estar não deve ser circunscrito a algumas espécies e os touros que são torturados nas arenas – prática bárbara que tanto defendem – também merecem viver em paz”. “Ainda em 2020 o CDS apresentou uma moção para o regresso da atividade tauromáquica – aprovada com os votos a favor do PS e PSD e a abstenção do PCP! Os partidos do costume, que fingem ser pela causa animal, continuam a querer divertir-se às custas do sofrimento animal, do sangue derramado na arena. A forma como tratamos os animais diz muito de nós enquanto seres humanos! Da nossa parte, nunca iremos desistir desta luta. Nunca baixaremos os braços. Rumo a um Campo Pequeno sem touradas! Rumo ao fim da tauromaquia“, conclui o PAN na publicação. As alegações são verdadeiras? A recomendação enunciada pelo PAN foi debatida e votada na Assembleia Municipal de Lisboa no dia 20 de abril deste ano. No documento – intitulado “Garantir o bem-estar das tartarugas ou cágados da Quinta Conde dos Arcos” – o grupo municipal de Lisboa do CDS refere que “tomou conhecimento de que existem várias tartarugas ou cágados num tanque da Quinta Conde dos Arcos (CML), sita nos Olivais, que não reúne as condições necessárias para garantir a protecção e o bem-estar destes animais”. “Acresce que, ao que parece, os serviços da CML não alimentam estes animais. São duas voluntárias que diariamente se deslocam ao local para alimentar estes animais, de média dimensão. É ainda de salientar, que estas voluntárias já presenciaram a captura de alguns cágados que se encontravam no local e que foram levados, em baldes, por pessoas alheias ao serviço municipal. O destino provável destes animais terá sido a alimentação própria ou a venda a terceiros“, denuncia. Nesse sentido, o grupo municipal do CDS propôs que se “coloque, o mais rapidamente possível, as tartarugas ou os cágados existentes naquele tanque da Quinta Conde dos Arcos num local que lhes ofereça condições semelhantes às do seu habitat natural, e que lhes garanta a protecção, a alimentação, a saúde, o bem-estar e a dignidade que merecem“. A recomendação foi aprovada por unanimidade na Assembleia Municipal, sendo que os deputados municipais independentes Ana Gaspar e Raul Santos estiveram ausentes da votação. Na publicação do PAN em análise, o partido acusa o CDS de se preocupar apenas com o bem-estar de alguns animais, depois de ter apresentado uma moção para o regresso da atividade tauromáquica. Ora, a 18 de junho de 2020, Assunção Cristas, João Gonçalves Pereira, Nuno da Rocha Correia e Nuno Correia da Silva, vereadores do CDS na Câmara Municipal de Lisboa, apresentaram a moção “Pela reabertura da atividade tauromáquica” em reunião de Câmara. O documento foi aprovado com votos a favor do Partido Socialista, do Partido Social Democrata e do próprio CDS e a abstenção do Partido Comunista Português. Só o Bloco de Esquerda votou contra. Conclui-se que o PAN tem razão. Em menos de um ano, o CDS de Lisboa apresentou uma moção pela retoma das atividades tauromáquicas e fez uma recomendação pelo bem-estar de cágados num lago lisboeta. __________________________________________ Nota editorial: este conteúdo foi selecionado pelo Polígrafo no âmbito de uma parceria de fact-checking (verificação de factos) com o Facebook, destinada a avaliar a veracidade das informações que circulam nessa rede social. Na escala de avaliação do Facebook, este conteúdo é: Verdadeiro: as principais alegações do conteúdo são factualmente precisas; geralmente, esta opção corresponde às classificações “Verdadeiro” ou “Maioritariamente Verdadeiro” nos sites de verificadores de factos. Na escala de avaliação do Polígrafo, este conteúdo é:
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