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  • Durante vários dias comentou-se a hipótese de que o caso da criança de seis anos, que morreu depois de dar entrada no Hospital de Santa Maria em paragem cardiorrespiratória, poderia estar relacionado com o facto de ter sido vacinada contra a Covid-19. Entretanto, o Instituto Nacional de Medicina Legal e Ciências Forenses concluiu que a vacinação não estava relacionada com a morte, depois de ter sido realizada a autópsia. Uma publicação do passado dia 18 de janeiro de Facebook pegou neste caso, partilhando uma alegada mensagem que diz o seguinte: “O risco de um adolescente saudável ser internado é cerca de 1 para 100 mil, já o risco de miocardite, de acordo com estes números que nós temos, é 6 vezes superior. Fará sentido vacinar contra uma doença que não tem risco sendo que o risco da vacina pode até ser superior ao da própria doença”. Trata-se, no entanto, de uma publicação falsa e já anteriormente desmentida. Olhando para a publicação em questão, denota-se que não há nenhum dado científico nem sequer um artigo na área da medicina ligada ao novo coronavírus que comprove aquilo que é defendido. Depois, consultando um dos relatórios atuais do Centro de Controlo e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos da América, uma das instituições que regula e emite diretrizes relacionadas com a pandemia, percebe-se que os dados estão errados. Ora, segundo o relatório de um estudo feito entre 3 e 19 de novembro de 2021, onde se estudou o impacto da vacina em crianças entre os 5 e os 11 anos de idade, a “maior parte das reações adversas registadas foram leves ou moderadas, sendo que nenhuma reação adversa grave foi registada”. O universo total foram 8,7 milhões de vacinas da Pfizer/Biontech administradas. No que diz respeito às miocardites, uma das reações adversas que mais polémica levantou em diferentes órgãos de comunicação social — e que levou inclusivamente países a interromper a administração de determinadas vacinas —, só se registaram 15 casos preliminares. E 11 desses casos foram devidamente verificados, tendo sido dado todo o antecedente médico necessário. Dessas onze, sete recuperaram e as restantes quatro estavam a recuperar durante o tempo do registo dos casos. Segundo o VAERS, o Sistema de Notificação de Reações Adversas às Vacinas norte-americano, uma estrutura onde qualquer pessoa pode registar determinada reação adversa que depois tem de ser verificada cientificamente, só duas mortes tinham sido registadas e estavam, naquela altura, ainda em análise. Ainda assim, o relatório em questão refere que estas duas crianças que terão morrido teriam um historial médico complicado e um estado de saúde débil antes de terem sido vacinadas. Ou seja, “nenhuma destas informações pode sugerir uma associação causal entre morte e a vacinação”, ressalva o documento. Para que a explicação não fique centrada num só estudo, é importante olhar para o que escreveu o The New England Journal of Medicine no passado dia 2 de dezembro. Foi estudado o surgimento de miocardites em pessoas vacinadas em Israel, um dos países que tem servido de barómetro para o resto do mundo no que diz respeito à pandemia. De um universo de aproximadamente 5,1 milhões de israelitas, registaram-se 304 pessoas com sintomas de miocardite. Em 129 casos considerados como de severidade média (mild, em inglês), só um caso resultou em morte. O risco geral de desenvolver miocardite foi de 1.76 para 100 mil pessoas, sendo mais provável surgirem entre jovens dos 16 aos 19 anos. “A incidência de miocardite, apesar de baixa, aumenta particularmente após a toma da segunda dose em jovens homens adultos”. Por fim, tal como descreve um extenso artigo da National Geographic sobre as suspeitas levantadas quanto à vacinação das crianças nos EUA, os casos de miocardites são, de facto, “mais raros e geralmente mais ligeiros do que as complicações cardíacas da Covid-19”. Esta conclusão surge depois de terem sido entrevistados 10 pediatras e cardiologistas pediátricos, consultados documentos governamentais e revistos duas dezenas de artigos científicos devidamente verificados. Conclusão Dos vários estudos feitos pelas instituições de saúde, nenhum demonstra que o risco de contrair miocardite depois de tomar a vacina é maior do que contrair Covid-19. A publicação em questão não cita dados científicos concretos nem sequer um estudo ou uma notícia credível. Pega também no caso da criança de 6 anos que morreu no Hospital Santa Maria para manipular o que realmente aconteceu: segundo os relatórios oficiais, a morte da criança não esteve relacionada com a vacinação contra o novo coronavírus. Assim, segundo a classificação do Observador, este conteúdo é: ERRADO No sistema de classificação do Facebook, este conteúdo é: FALSO: As principais alegações do conteúdo são factualmente imprecisas. Geralmente, esta opção corresponde às classificações “falso” ou “maioritariamente falso” nos sites de verificadores de factos. Nota: este conteúdo foi selecionado pelo Observador no âmbito de uma parceria de fact checking com o Facebook.
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