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| - O showcase de lançamento de “Nevermind” – o segundo dos Nirvana – há 28 anos, no já bem distante dia 16 de setembro de 1991, teve como palco a Beehive Records, em Seattle, EUA, e deixou bem evidente a atitude punk dos Nirvana. Também dissipou quaisquer dúvidas sobre o que estava para vir. “O que deveria ser uma atuação acústica em loja antes do lançamento de ‘Nevermind’ transformou-se numa postura violenta da banda, com os fãs a fazer mosh em todo o espaço”.
O relato de Kim Warnick, que trabalhou na editora Sup Pop, a primeira a editar um disco dos Nirvana – “Bleach”, de 1989 -, citada pelo “The New York Times”, espelha bem toda a raiva, energia e agressividade que Kurt Cobain, Krist Novoselic e Dave Grohl trouxeram para aquela loja de discos.
Dias antes, no Re-Bar, na Howell Street em downtown Seattle, o evento que antecipava a chegada do segundo longa duração da banda às lojas foi ainda mais acelerado. Kim Warnick também esteve presente e recorda: “Envolveram-se numa guerra de comida e foram expulsos da festa de lançamento do seu próprio disco.”
A revista “Lowdwire” descreve com mais detalhe a batalha de comida. “A confusão naquele pequeno bar de Seattle aumentou de forma repentina quando Cobain e os seus pares apareceram já embriagados e começaram a ‘disparar’ pedaços de melancia recheada com molho. Acabaram por lhes mostrar a porta da rua.”
Histórias de um disco histórico. Os Nirvana, que ganharam 600 dólares pela assinatura de contrato com a sua primeira editora, a Sub Pop, de acordo com o “Huffington Post”, ficaram com as contas bancárias muito bem recheadas depois de se mudarem para a Geffen. “Nevermind” vendeu mais de 30 milhões de cópias em todo o mundo, sublinha o Huffington Post, e mudou radicalmente a vida do trio, da música e de muitos milhares de jovens e que colou aos Nirvana o selo de ícone maior do género grunge. Foi este disco, “de 1991 que colocou no mapa um género do rock e capturou a essência de uma nova geração”, resume, na perfeição, a “New Yorker”.
Avaliação do Polígrafo:
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