schema:text
| - O candidato a quem as sondagens atribuem elevada probabilidade de vitória nas eleições presidenciais marcadas para o próximo domingo, 24 de janeiro, optou por realizar ações de campanha de rua esporádicas, abdicando de outros meios de apelo ao voto, sejam cartazes ou qualquer outro tipo de marketing, tempos de antena na rádio e na televisão e os meios digitais – redes sociais, site oficial e e-mail. Estes últimos que são uma ferramenta ainda mais preponderante, importa salientar, numa campanha eleitoral que decorre com o país em “estado de emergência” por causa da pandemia de Covid-19.
Mas será que alguma das outras campanhas também dispensou estes meios?
A verdade é que, apesar de pequenas diferenças na forma ou no método, os seis oponentes de Marcelo Rebelo de Sousa não dispensaram a utilização das plataformas digitais, em especial das redes sociais.
O ponto comum entre cinco dos seis candidatos é a utilização do site como plataforma de exposição do programa eleitoral e de conexão para as respetivas redes sociais. De referir que todos optaram por colar o seu nome ao ano da eleição no domínio escolhido (por exemplo, anagomes2021 ou ventura2021). Vitorino Silva é a excepção, já que não tem site de campanha, limitando-se a uma referência à “Eleição do Presidente da República” no site do seu partido, o RIR.
Por outro lado, as seis candidaturas permitem contacto através de e-mail, ainda que a de João Ferreira não o faça de forma direta, ou seja, não disponibiliza o endereço mas permite o envio de mensagens.
Quanto às redes sociais, os seis utilizam Facebook, Twitter e Instagram. Ana Gomes, João Ferreira e Tiago Mayan criaram contas específicas para o período eleitoral, Marisa Matias e Vitorino Silva aproveitaram as contas pessoais que já tinham para publicitar as suas ações de campanha.
Por esse motivo, a candidata presidencial apoiada pelo Bloco de Esquerda advertiu os seus seguidores no Twitter de que “durante a campanha, alguns tweets serão da autoria da equipa”.
André Ventura criou uma conta no Facebook para a campanha, mas no Twitter prefere utilizar a sua página pessoal (apesar da existência de outra conta, de perfil institucional, com vários tweets de abono ao candidato).
Relativamente ao YouTube, Ana Gomes, João Ferreira, Tiago Mayan Gonçalves e André Ventura lançaram canais para se promoverem, enquanto Marisa Matias faz uso da estrutura já existente do esquerda.net. Vitorino Silva tem um canal há cinco anos, mas ainda não o alimentou com material desta campanha – o último vídeo publicado é de outubro de 2019.
Os seis candidatos têm ainda escolhas diferentes no que diz respeito a outras duas plataformas: WhatsApp e LinkedIn. No caso da aplicação de conversação para smartphones, só as campanhas de João Ferreira e Marisa Matias disponibilizaram um número de contacto. Por outro lado, apenas Tiago Mayan tem perfil na rede de conexão profissional.
__________________________________
Avaliação do Polígrafo:
|