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| - “As primeiras estimativas relativas a 2022 colocam Portugal como o 7º. país com o PIB per capita mais baixo, em paridade do poder de compra, na União Europeia a 27 (UE-27)”, informou esta segunda-feira Miguel Pinto Luz, vice-Presidente da Câmara Municipal de Cascais, na sua conta oficial do Twitter. Contas feitas, escreveu, “estima-se que, em 2022, o valor foi 77% do da média da UE-27”.
“Em 2015, quando se tornou primeiro-ministro, António Costa herdou um país onde o PIB per capita, em paridade do poder de compra, era 78% do da média europeia. Estes sete anos serviram para divergir dos nossos parceiros e sermos ultrapassados a Leste. A continuar assim em breve seremos o mais pobre e o ainda nosso primeiro ministro dirá: mas temos o sol”, ironizou o também vice-presidente do PSD. Confirmamos a veracidade destes dados.
As “estimativas” mencionadas por Miguel Pinto Luz foram divulgadas a 23 de março pelo gabinete de estatística europeu, Eurostat, e mostram que foram registadas em 2022 “diferenças substanciais entre os membros da UE em termos de PIB per capita, utilizado para medir a atividade económica”.
Em análise, durante o ano passado foram o Luxemburgo e a Irlanda a registar os mais altos níveis de PIB per capita (161% e 134% acima da média da UE, respetivamente). A eles seguiu-se a Dinamarca (36%), Holanda (30%), Áustria (25%), Bélgica (21%), Suécia (19%) e Alemanha (17%).
Por outro lado, países como a Bulgária (41% abaixo da média da UE), Eslováquia (33%) e Grécia (32%) registaram o menor PIB per capita da UE. Em sétimo lugar a contar dos últimos, Portugal está entre os países com menos PIB per capita em 2022, ano em que foi ultrapassado pelas economias da Estónia e da Letónia.
Em percentagens, o PIB per capita português foi em 2022 de 77% da média da UE. Um recuo até 2015 permite perceber que António Costa herdou uma 10.ª posição (está agora na 7.ª), com um PIB que representava 78% da média da UE. Desde então, o valor tem-se mantido mais ou menos estável, tendo atingido um mínimo em 2021 (75% da média da UE) e um máximo em 2019 (79%).
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Avaliação do Polígrafo:
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