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  • Não é verdade que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) já teria definido que, se eleito, o ex-deputado federal Jean Wyllys (PT-RJ) será seu ministro da Educação. A alegação enganosa que circula nas redes sociais foi desmentida pela campanha petista e pelo ex-parlamentar. Esta informação falsa aparece na legenda de um vídeo gravado por Wyllys em 2018 e também dentro de uma montagem de reportagem do G1 veiculada em publicações no Kwai, no Instagram, no Facebook, no Twitter e no WhatsApp neste sábado (29) (fale com a Fátima). O ex-presidente Lula (PT) não disse que vai indicar o ex-deputado federal Jean Wyllys (PT-RJ) para ministro da Educação, caso eleito. A campanha do petista desmentiu a alegação usada nas redes sociais. No dia 6 de outubro, Lula declarou que só anunciará ministros se for vitorioso no segundo turno. No Twitter, Wyllys disse que não foi convidado nem pretende assumir a pasta. O vídeo que circula com a legenda falsa foi publicado em 2018, pelo canal Traficando Informação no YouTube, no qual o ex-deputado cita um projeto de lei que propõe a regulamentação e a produção da maconha. O projeto foi apresentado em 2014 e não há previsão para que seja votado. Outra versão da alegação falsa circula com uma imagem que simula uma reportagem que nunca foi publicada pelo portal G1, do Grupo Globo. O serviço de checagem do grupo, Fato ou Fake, desmentiu a publicação, que tem design diferente das reportagens do portal, como nas fontes utilizadas no título e no subtítulo. A imagem falsa também credita a reportagem ao jornalista Marco Antônio Martins. Na mesma data e horário (14h24 do dia 24 de outubro), foi creditada a ele uma reportagem sobre o ataque do ex-deputado Roberto Jefferson (PTB) a policiais federais. Desde o início do período eleitoral, sites geradores de notícias falsas vêm utilizando a identidade visual do G1 para atestar mentiras, como já mostrou o Aos Fatos. Esta checagem também foi feita pelo Estadão Verifica. Neste fim de semana, o Aos Fatos se uniu às iniciativas de checagem AFP Checamos, Boatos.org, Comprova, E-Farsas, Fato ou Fake e Lupa para verificar em conjunto a desinformação sobre as eleições.
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