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| - “Começou! 8.000 militares exonerados pelo Governo federal. O Estadista, Lula Presidente”, comenta-se numa das publicações no Facebook que exibe a imagem de uma página do “Diário Oficial da União” (“Edição Extra”), na qual se vê uma série de ordens de exoneração de militares decretada pelo ministro de Estado e Chefe da Casa Civil da Presidência da República.
Esta alegação tem algum fundamento?
Consultando a edição em causa do “Diário Oficial da União”, de 2 de janeiro, verificamos que foram exonerados cerca de 980 cargos e não “8.000 militares”. Além de serem muito menos, não são todos militares.
Entretanto a AFP Checamos, plataforma brasileira de verificação de factos, contactou a assessoria de imprensa da Presidência da República que informou, no dia 4 de janeiro, que “foram exonerados até agora cerca de 1,2 mil cargos comissionados“.
“Uma análise dos nomes que constam no documento mostra, além disso, que esses cargos não eram somente de militares, mas também de civis, como o presidente e a diretora-executiva do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), cuja exoneração também foi noticiada pela imprensa”, apurou a AFP Checamos.
“O último levantamento, de julho de 2020, realizado pelo Tribunal de Contas da União (TCU) identificou 6.157 militares da ativa e da reserva em cargos civis no Governo do ex-Presidente Jair Bolsonaro. (…) O documento mostra que durante o governo Bolsonaro o contingente de militares em cargos comissionados dobrou, saindo de 3.200 militares em 2016 para 6.157 em 2020″, salienta-se no mesmo artigo.
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Avaliação do Polígrafo:
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