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| - “O CEO da Pfizer, Albert Bourla, cancelou a viagem a Israel porque ele não tomou as vacinas”, destaca-se num tweet de 10 de agosto, questionando: “Você ainda tem alguma dúvida na agenda? O que mais tem que acontecer?”
Noutro tweet recente, de 6 de agosto, escrito em língua inglesa, remete-se para uma notícia do jornal “The Jerusalem Post” dando conta do cancelamento de uma viagem a Israel por parte de Albert Bourla, presidente executivo da Pfizer, “porque não está totalmente vacinado” contra a Covid-19.
Confirma-se que o presidente executivo da Pfizer ainda não foi vacinado contra a Covid-19?
Não. A notícia do jornal “The Jerusalem Post” não é recente. Data de 7 de março. Naquela altura, de facto, Albert Bourla cancelou uma viagem a Israel porque ainda não estava totalmente vacinado, carecendo da segunda dose.
Contudo, apenas três dias após a publicação da notícia, a 10 de março, o CEO da Pfizer partilhou uma fotografia no Twitter retratando o momento em que completou o processo de vacinação.
“Entusiasmado por receber a segunda dose da vacina Covid-19 da Pfizer/BioNTech. Não há nada que eu queira mais do que a mesma oportunidade para aqueles que eu amo e para todas as pessoas no mundo. Apesar de esta jornada estar longe de terminar, estamos a trabalhar sem descanso para derrotar o vírus”, escreveu Bourla.
Assim, à data das publicações em causa, ambas de agosto, o presidente executivo da Pfizer já tinha recebido a segunda dose da vacina e estava, por isso, completamente vacinado contra a Covid-19 desde há cinco meses.
Em conclusão, é falso que o presidente do Conselho de Administração da Pfizer, Albert Bourla, não tenha sido ainda vacinado contra a Covid-19. As publicações que continuam a ser partilhadas fazem passar uma ideia falsa, a partir de uma notícia desatualizada que é apresentada como se fosse atual ou recente.
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Nota editorial: este conteúdo foi selecionado pelo Polígrafo no âmbito de uma parceria de fact-checking (verificação de factos) com o Facebook, destinada a avaliar a veracidade das informações que circulam nessa rede social.
Na escala de avaliação do Facebook, este conteúdo é:
Falso: as principais alegações dos conteúdos são factualmente imprecisas; geralmente, esta opção corresponde às classificações “Falso” ou “Maioritariamente Falso” nos sites de verificadores de factos.
Na escala de avaliação do Polígrafo, este conteúdo é:
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