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  • “Carlos Moedas referindo-se a uma promessa eleitoral sua – teatro em cada freguesia – disse que a mesma era uma metáfora. Chegados aqui e após a Almirante Reis, desconto no Estacionamento da EMEL e esta nova metáfora é tempo de perguntar se o programa dos Novos Tempos será um sonho?”, lê-se, em tom crítico, num tweet partilhado por Pedro Anastácio, vereador do PS na Câmara Municipal de Lisboa (CML). [twitter url=”https://twitter.com/ppanastacio/status/1542206593235927041?s=24″/] No excerto de vídeo divulgado, com a duração de apenas oito segundos, o presidente da CML surge a afirmar que “um teatro em cada bairro é também uma metáfora“. Esta declaração foi proferida durante a 41ª Reunião Pública da autarquia de Lisboa, realizada no dia 29 de junho. Num dos momentos de audição de munícipes subiu ao púlpito Sofia Neuparth, diretora do c.e.m – centro em movimento, um centro de investigação artística sediado em Lisboa. Na sua participação, questionou o presidente e os vereadores sobre a “visão para a cidade de Lisboa, integrando a arte, o fazer artístico e o convívio com a criação” e referiu o problema do desinvestimento na cultura. Em especial, naquela que não seja a “monocultura”, referindo-se a eventos como o “Rock in Rio” e a “Moda Lisboa”, que exigem um elevado investimento por parte da autarquia. “Ouço falar imensamente de políticas de proximidade, de escuta dos cidadãos, mas o que vejo é um bocadinho semelhante ao que continuo a assistir diariamente em Lisboa. Por exemplo, a destruição contínua de espaços comunitários, tais como hortas, porque podem provocar um incêndio. Estou a dizer também isto enquanto uma metáfora daquilo que estão a fazer com a cultura, da dizimação da Cultura, que até tem um pelouro e um ministério, mas parece-me a mim que é completamente ignorada”, assinalou a diretora do centro artístico. Na resposta à intervenção da munícipe, Carlos Moedas disse: “Acho que apresentámos sempre uma visão muito clara do cruzamento entre a ciência, a inovação, a cultura e a arte. Essa visão existe e foi apresentada aos lisboetas. Repare que, logo desde o início, começámos a falar de um teatro em cada bairro, numa sala de criatividade”. “Mas quem é que disse que é isso que é necessário? Quem é que disse que um teatro em cada bairro é aquilo que o bairro deseja”, retorquiu Sofia Neuparth. De seguida, Carlos Moedas proferiu a expressão que deu origem a críticas nas redes sociais. “Um teatro em cada bairro é também uma metáfora. Permita-me. Como a Sofia falou em metáforas eu também falo em metáforas. É um espaço de criatividade”. A afirmação do líder do executivo municipal gerou agitação na sala da reunião e, após um pedido de silêncio, este prosseguiu: “Essa visão foi apresentada e portanto é conhecida e eu gostava de partilhá-la consigo e tenho convicção nessa visão”. Moedas passou depois a palavra ao vereador Diogo Moura, vereador com a pasta da Cultura, para esclarecimentos adicionais. Ora, é verdade que “um teatro em cada bairro” foi um dos compromissos do programa eleitoral da coligação “Novos Tempos” nas autárquicas de setembro de 2021. A referida promessa está expressa na 14ª página do programa apresentado por Moedas. “Assegurar um centro multicultural em Cada Bairro, os chamados EspaçosLxis – “um teatro em cada bairro” – espaços que conjugam a inovação e a criatividade com as vertentes de sala de espetáculos/ensaios, permitindo, assim, o fomento cruzado da cultura, criatividade e ciência.”, lê-se no documento. Num tweet de abril de 2021, Carlos Moedas já referia esta intenção. “Tenho um projeto que é voltar a ter um teatro em cada freguesia“, escreveu na altura. Contactado pelo Polígrafo sobre a polémica levantada em relação à expressão que utilizou, Carlos Moedas garante que “o ‘teatro em cada bairro’ é para cumprir“. E acrescenta: “Queremos garantir que em cada bairro haja espaços polivalentes, com as vertentes de sala de espetáculos, ensaios, formação, fomentando o cruzamento entre a inovação e a criatividade. Estes espaços visam permitir, pela sua proximidade e vizinhança, uma vida cultural de bairro, estimulando o usufruto das atividades artísticas pelos lisboetas, e potenciando, em simultâneo, a criação de novos públicos”.
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