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  • “Tenho a primeira dose, cumpro todas as regras e fiquei infetado. É normal? Lembre-se que só tem uma dose. Tenho a primeira e a segunda doses e fiquei infetado. É normal? Tem de esperar pelo menos duas semanas para beneficiar dos efeitos. Fiquei infetado dois meses após a segunda dose. Para que serve a vacina? Lembre-se que é ela que evita situações clínicas graves. Tive efeitos secundários graves com a segunda dose. Para que serviu a vacina? Para evitar a morte. Conheço vários casos de pessoas saudáveis que morreram dias após a vacina. É normal ninguém investigar se está relacionado? Lembre-se que nenhuma vacina protege a 100%”. Este é o conteúdo do “guia de respostas” sobre “incidentes em vacinados” que tem sido difundido nas redes sociais, terminando com a seguinte questão: “Os media quase não falam disto. É normal?” Sobre a infeção de vacinados As pessoas vacinadas contra a Covid-19 só são consideradas imunes à doença cerca de uma a duas semanas após a administração da segunda dose. De acordo com a informação emitida pela Direção-Geral da Saúde (DGS), é esse o período de tempo que dá garantia quanto a uma resposta robusta por parte do sistema imunitário. Por outro lado, desconhece-se ainda se a vacina impede a infeção assintomática. Embora proteja contra a doença, não impede que o indivíduo seja portador e transmissor do vírus sem exibir quaisquer sintomas e é nesse sentido que as máscaras e o distanciamento social continuam a ser recomendados para evitar a transmissão. O Ministério da Saúde informa que “todas as vacinas mais adiantadas nos ensaios clínicos apresentaram resultados preliminares que demonstram ser eficazes contra a Covid-19” e que por eficácia se entende que “uma pessoa vacinada tem um risco de contrair a doença que é significativamente inferior ao de outra pessoa, em idênticas circunstâncias, que não foi vacinada”. Ainda assim, ressalva-se que “os vacinados poderão eventualmente ter doença ligeira, mas estão protegidos de formas graves de Covid-19, comparativamente com os não vacinados.” Sobre os efeitos secundários Como qualquer medicamento, a vacina contra a Covid-19 pode provocar efeitos colaterais. O Portal de Notificação de Reações Adversas (RAM) é um sistema de notificações a nível nacional que possibilita que os profissionais de saúde e utentes possam comunicar ao Infarmed casos de efeitos secundários de um determinado medicamento. Esta ferramenta assegura uma constante monitorização da segurança e da avaliação do risco/benefício de fármacos. No entanto, uma vez que os efeitos adversos podem ser comunicados por qualquer pessoa, não há uma relação comprovada de causa/efeito. De acordo com o último “Relatório Vacinas contra a Covid-19 – Reações Adversas (RAM) em Portugal”, do Infarmed, emitido no dia 23 de julho de 2021, foram registadas 11.314 notificações até ao dia 22 de julho, sendo que 6.485 dos efeitos adversos relatados correspondiam à administração da vacina da Pfizer/BioNTech, 3.480 à vacina da AstraZeneca, 970 à vacina da Moderna, e 379 à da Janssen. Sublinhe-se que até essa data já se tinham administrado 11.002.983 doses. De acordo com o mesmo relatório, dos casos classificados como graves, “cerca de 90% dizem respeito a situações de incapacidade temporária (incluindo o absentismo laboral) e outras consideradas clinicamente significativas pelo notificador, quer seja profissional de saúde ou utente”. As mortes que foram notificadas ocorreram em cidadãos com uma mediana de idades de 78 anos, que os autores do documento referem não pressupor necessariamente “a existência de uma relação causal com a vacina administrada, uma vez que podem também decorrer dos padrões normais de morbilidade e mortalidade da população portuguesa.” Sobre a investigação das mortes No mesmo relatório do Infarmed pode ler-se que “os casos graves de reações adversas (incluindo os casos fatais) são avaliados com prioridade, e enviados para o sistema EudraVigilance, o sistema de gestão e análise sobre suspeitas de reações adversas a medicamentos no Espaço Económico Europeu, no prazo máximo de 15 dias”. Aliás, a diretiva da Agência Europeia do Medicamento (EMA) indica mesmo que os sistemas de notificação nacionais – como a RAM, em Portugal – garantem que os efeitos adversos relatados sejam “levados ao conhecimento da autoridade competente e titular da autorização da introdução no mercado.” Caso haja entraves à segurança dos fármacos, a sua utilização pode ser suspensa. Esta situação ocorreu em Portugal em março com as vacinas da Astrazeneca e a da Janssen, que passaram a estar indicadas apenas a cidadãos com mais de 60 anos e a mulheres com menos de 50, respetivamente. Importa também relembrar o caso dos desmaios de vários utentes após a toma da vacina da Janssen em julho num centro de vacinação em Mafra. Depois de investigado pelo Infarmed, concluiu-se não haver qualquer defeito com a qualidade do lote das vacinas em questão. O caso da funcionária do Instituto Português de Oncologia (IPO) que morreu depois de lhe ter sido administrada a vacina contra a Covid-19 em janeiro também foi alvo de discussão. Contudo, e tal como ditam os parâmetros, a ocorrência foi investigada, tendo-se concluído “que os dados preliminares resultantes da autópsia médico-legal hoje realizada não evidenciam qualquer relação entre a morte e a vacina a que foi sujeita”. __________________________________________ Nota editorial: este conteúdo foi selecionado pelo Polígrafo no âmbito de uma parceria de fact-checking (verificação de factos) com o Facebook, destinada a avaliar a veracidade das informações que circulam nessa rede social. Na escala de avaliação do Facebook, este conteúdo é: Falso: as principais alegações dos conteúdos são factualmente imprecisas; geralmente, esta opção corresponde às classificações “Falso” ou “Maioritariamente Falso” nos sites de verificadores de factos. Na escala de avaliação do Polígrafo, este conteúdo é:
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