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  • Texto atualizado às 12h05 de 5 de dezembro de 2024 para incluir resposta do INMET O que estão compartilhando: que uma praia do Rio de Janeiro foi atingida por um ciclone-bomba e ninguém sobreviveu. As postagens mostram três imagens diferentes. O Estadão Verifica investigou e concluiu que: é falso. As imagens foram feitas, na realidade, nos Estados Unidos (2017), em Honduras (2007) e no Vietnã (2010). Um ciclone-bomba que se formou no Atlântico Sul no final de semana trouxe tempestades no Rio Grande do Sul, mas permaneceu longe do continente. O Rio de Janeiro tem alerta de perigo para acumulado de chuva, entre esta quarta-feira, 4, e a quinta, 5, mas os alertas não mencionam relação com ciclone-bomba. O alerta de perigo para acumulado de chuva está associado a uma frente fria e aponta para o risco de alagamentos, deslizamentos de encostas e transbordamento de rios. Ele vale para quase todo o Estado do Rio de Janeiro e afeta, ainda, algumas cidades de São Paulo. Saiba mais: Os posts que viralizaram no Facebook mostram uma montagem com três imagens de eventos climáticos, junto com um texto sobreposto a elas, onde se lê a palavra “CONFIRMADO”. A legenda diz: “Urgente Praia do Rio de Janeiro é atingida por ciclone-bomba ninguém sob… ver mais (sic)”. Embora não seja possível ler a frase inteira, fica claro que o post faz os leitores acreditarem que ninguém sobreviveu à passagem do ciclone. O trecho “ver mais” não é um link clicável, uma estratégia comum para fazer com que as pessoas cliquem no post em busca de mais informações, quando estas não existem. Imagens são antigas e não foram feitas no Brasil Das três imagens utilizadas no post, a mais recente foi feita há sete anos, nos Estados Unidos. É um registro da passagem do furacão Irma pela cidade de Fort Lauderdale, no estado da Flórida, em 10 de setembro de 2017. O Verifica localizou esta – e as outras duas fotografias – utilizando a busca reversa de imagens do Yandex, TinEye e Google (veja aqui como fazer). A imagem do furacão foi feita pelo fotógrafo Chip Somodevilla, do Getty Images, no mesmo dia em que o Irma tocou a costa dos Estados Unidos no estado da Flórida. Antes de chegar aos Estados Unidos, o furacão tinha passado pelas Bahamas, Cuba e Porto Rico, onde deixou pelo menos 17 mortos. Na Flórida foram outras 50 vítimas fatais. A segunda imagem a aparecer no post também não tem nenhuma relação com o Brasil. Ela foi feita em Honduras, em 2007, durante a passagem do furacão Felix, que atingiu diversos países da América Central em setembro daquele ano. O registro usado na publicação é do fotógrafo Yuri Cortez, da AFP, e foi feito no dia 4 de setembro de 2007 na cidade portuária de La Ceiba, em Honduras. A imagem foi parar em uma galeria com outros registros da passagem do furacão publicada pelo jornal britânico The Guardian. A última imagem, na parte de baixo da montagem, é de 2010 e foi feita no Vietnã, quando o tufão Conson atingiu o país. O registro foi feito em 17 de julho de 2010 e também foi publicado pelo site Getty Images. A foto mostra ondas atingindo a costa vietnamita ao norte de Hai Phong. Naquele dia, uma pessoa morreu e 12 foram dadas como desaparecidas. Antes de chegar ao Vietnã, o Conson já tinha atingido as Filipinas e deixado pelo menos 65 mortos e 87 desaparecidos. Frente fria no Rio de Janeiro De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), existe um alerta de perigo vigente para boa parte do Rio de Janeiro nesta quarta e quinta-feira, mas não há relação com um ciclone-bomba nem risco vigente de que o fenômeno atinja o Estado. “O estado do Rio de Janeiro não estava sob risco de ser atingido por um ciclone-bomba. Os alertas vigentes são específicos para chuvas intensas devido à atuação da Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS), sem qualquer ligação com ciclones desse tipo”, diz nota. A agência Climatempo relaciona o acumulado de chuva a uma frente fria quase parada no litoral fluminense, favorecendo tempo instável e condições para chuva forte em vários momentos do dia. A MetSul Meteorologia apontou que o ciclone-bomba se intensificou nas últimas 48 horas e deve provocar aumento das ondas no litoral do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná. Apesar disso, ele permanece longe do continente e o risco de ressaca não deve ser tão elevado. Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.
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