schema:text
| - É distorcido o post que circula nas redes sociais sugerindo a possibilidade de desabastecimento no país e a iminência de uma greve nacional dos caminhoneiros.
A postagem usa o trecho de uma notícia de novembro de 2022, quando manifestantes contrários ao resultado da eleição presidencial bloquearam rodovias no país (aqui e aqui).
O que diz o post?
"Urgente! Greve pode trazer prejuízo", afirma frase sobreposta ao vídeo.
"Grupos de empresas de transportadores podem parar o país e já estão tentando fazer uma greve nacional. Em vez de fazer bloqueio, esses grupos de empresários da área de transporte querem, simplesmente, levar esses caminhões para a garagem", diz o jornalista.
"E isso pode significar, para o futuro próximo, desabastecimento, num país dependente de caminhões, como o Brasil", acrescenta.
Ele relata ainda que um grupo político pretendia ocupar o Senado para se livrar de acusações de apoio a golpe ou financiamento de manifestações.
Por que é distorcido?
A notícia foi de fato veiculada, mas em 17/11/2022, pelo jornal Direto de Brasília da Jovem Pan. A postagem distorcida é de 7 de julho de 2023.
O trecho usado na desinformação vai de 31:30 a 33 minutos. Mas, o assunto começa a ser abordado aos 30:28. Assista:
O comentarista José Maria Trindade repercutia as possíveis reações a uma decisão do ministro Alexandre de Morais. Na época, ele havia mandado bloquear as contas de 43 pessoas suspeitas de financiar as manifestações contra o resultado da eleição presidencial.
O UOL Confere aplica o selo distorcido a conteúdos que usam informações verdadeiras em contexto diferente do original, alterando seu significado de modo a enganar e confundir quem os recebe.
Viralização. No Facebook, o post distorcido teve 20 mil curtidas, 2,5 mil comentários e 329 mil visualizações.
O conteúdo também foi checado por Estadão Verifica.
Sugestões de checagens podem ser enviadas para o WhatsApp (11) 97684-6049 ou para o email uolconfere@uol.com.br.
Deixe seu comentário
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Leia as Regras de Uso do UOL.
|