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  • Um texto publicado no site Terça Livre afirma de maneira falsa que o músico britânico Roger Waters, fundador da banda Pink Floyd e atualmente em turnê pelo Brasil, está envolvido em um esquema de corrupção do PT. A publicação se baseia em um tweet do ministro da Cultura, Sérgio Sá Leitão, que disse que Waters “recebeu cerca de R$ 90 milhões para fazer campanha eleitoral disfarçada de show ao longo do 2º turno”. Sá Leitão não apresentou provas da acusação, e a T4F, empresa responsável pela turnê de Waters, não confirmou os valores citados. Questionado no Twitter pelo jornalista Tim Vickery, da BBC, o ministro respondeu: “As informações do post são verdadeiras. 1) Ele ganhou R$ 90 milhões para fazer shows/entrevistas no Brasil. 2) Ele está fazendo campanha contínua contra um candidato em shows/entrevistas, interferindo no processo eleitoral.” Em nenhum momento, porém, ele liga os pagamentos ao PT ou ao presidenciável Fernando Haddad, como fez o Terça Livre. No Facebook, o texto do Terça Livre ligando Waters a um esquema de corrupção do PT recebeu mais de 8.000 compartilhamentos, dos quais 3.700 foram feitos a partir da página “Pau de Arara Opressor”. Denunciada por usuários, a publicação foi marcada por Aos Fatos com o selo FALSO na ferramenta de verificação da rede social (entenda como funciona). Roger Waters envolvido em esquema de corrupção do PT Na manhã de domingo (21), o ministro da Cultura, Sérgio Sá Leitão, escreveu no Twitter: “Roger Waters recebeu cerca de R$ 90 milhões para fazer campanha eleitoral disfarçada de show ao longo do 2º turno. Na Folha, chamou Bolsonaro de ‘insano’ e ‘corrupto’. Sem provas, claro. Disse aos fãs que não voltará ao Brasil caso ele ganhe. Isso sim é caixa 2 e campanha ilegal!”. Foi com base nesses tweets que o Terça Livre publicou as acusações contra Waters. O site adicionou ainda um suposto envolvimento do músico com PT e com Fernando Haddad, o que não foi mencionado pelo ministro. No tweet, Sá Leitão faz referência a uma entrevista de Waters à Folha de S.Paulo, publicada na sexta-feira (19), em que o músico declarou: “Bolsonaro está na política brasileira há 30 anos e é totalmente corrupto! E é louco. Vingativo e insano.” O ministro também faz referência a um fato ocorrido na semana passada: outra reportagem na Folha de S.Paulo revelou que empresários simpáticos ao presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) firmaram contratos com agências de marketing digital para disparar mensagens de WhatsApp anti-PT em massa. A prática é ilegal e pode ser enquadrada como caixa dois, pois, desde a reforma eleitoral de 2015, empresas são proibidas de doar dinheiro a campanhas e partidos. Os R$ 90 milhões citados por Sá Leitão seriam o cachê que o ex-Pink Floyd teria recebido pelos oito shows no Brasil, mas os valores não foram confirmados ao Aos Fatos pela empresa T4F, que produz a turnê de Waters. Procurada nesta segunda-feira (22), a T4F também não quis se pronunciar sobre a declaração do ministro. A atual turnê começou em São Paulo, no dia 9 de outubro, dois dias após o primeiro turno da eleição. Houve outro show no dia seguinte, na capital paulista, e apresentações em Brasília (13), Salvador (17) e Belo Horizonte (21). Ainda estão marcados shows no Rio de Janeiro (24), em Curitiba (27) e em Porto Alegre (30). Desde o primeiro show, em São Paulo, Waters mostrou o nome de Bolsonaro em uma lista de líderes classificados por ele como neofascistas, e que inclui também Donald Trump (Estados Unidos), Marine Le Pen (França) e Vladimir Putin (Rússia), entre outros. A partir do segundo show da turnê, também em São Paulo — e após a repercussão das críticas a Bolsonaro —, Waters cobriu o nome do político com uma tarja vermelha em que aparece escrito “ponto de vista político censurado”, que desaparecia para revelar o nome do presidenciável. No show em Salvador, no dia 17, Waters fez ainda uma homenagem ao capoeirista Moa do Katendê, assassinado na cidade a facadas por um apoiador de Bolsonaro após declarar que votou no PT. No Twitter, o jornalista Tim Vickery, da BBC, questionou o ministro Sérgio Sá Leitão: “Sergio. Que diabos aconteceu com você?” Sá Leitão respondeu: “Sou o mesmo de sempre. Independente, íntegro e racional. As informações do post são verdadeiras. 1) Ele ganhou R$ 90 milhões para fazer shows/entrevistas no Brasil. 2) Ele está fazendo campanha contínua contra um candidato em shows/entrevistas, interferindo no processo eleitoral.” Em nenhum momento o ministro atribui os R$ 90 milhões ao PT ou ao candidato a presidente Fernando Haddad, como faz o texto no site Terça Livre. Aos Fatos entrou em contato com o Terça Livre por e-mail na tarde desta segunda (22), mas ainda não obteve resposta. Após a publicação desta checagem, Allan dos Santos, que se identifica como jornalista e apresentador do Boletim da Manhã no canal Terça Livre TV, postou no Twitter: "Na justiça, (sic) veremos quem está falando a verdade. Cansei de ver minha empresa ser chamada de mentirosa".
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