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| - A discrepância entre os resultados de cinco zonas eleitorais de Maceió, capital de Alagoas, mostrados na ferramenta de apuração do site do jornal O Globo, é fruto de um erro da ferramenta usada pelo veículo, não de fraude eleitoral, como alegam postagens nas redes sociais (veja aqui). O jornal admitiu, em nota, que o mapa apresentou erro no percentual de votação em 63 cidades do Brasil, entre elas, a capital alagoana. O presidente Jair Bolsonaro (PL) teve mais votos do que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no primeiro turno em Maceió, ao contrário do que mostrou o site.
O vídeo enganoso conta com ao menos um milhão de visualizações no TikTok e 25 mil compartilhamentos no Facebook nesta sexta-feira (7).
Cara, é tão descarada a fraude que eles nem disfarçam.
Um vídeo que circula nas redes sociais engana ao afirmar que a discrepância entre resultados que aparecem no site O Globo se deve a fraude eleitoral. O vídeo mostra que o presidente Jair Bolsonaro (PL) foi o mais votado em cinco seções da capital alagoana, mas terminou atrás do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, candidato do PT, mas os dados estão incorretos: em nota divulgada na última quinta-feira (6), o jornal informou que a diferença em 63 cidades ocorreu por um erro no mapa de apuração. Neste caso, aparecia o resultado do estado de Alagoas ao selecionar a capital Maceió.
Os resultados divulgados pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral) da votação em Maceió não mostram a mesma discrepância apresentada no vídeo. Bolsonaro (PL) conseguiu 240.053 votos na capital alagoana (49,59% dos votos), enquanto Lula terminou com 195.714 votos (40,43% dos votos). Lula, no entanto, teve mais votos que o atual presidente no estado de Alagoas (veja abaixo):
Desde a divulgação do resultado do primeiro turno, no último domingo (2), diversas publicações nas redes sociais têm utilizado falsos argumentos para sugerir a existência de uma fraude eleitoral: Aos Fatos desmentiu, por exemplo, que cidades teriam registrado mais votos do que habitantes e que haveria alguma irregularidade no fato de existirem mais votos para presidente do que para outros cargos.
Aos Fatos integra o Programa de Verificação de Fatos Independente da Meta. Veja aqui como funciona a parceria.
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