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  • “Quando ficarem desempregados, quando o vosso subsídio se atrasar, quando a sua reforma se atrasar, quando as ajudas prometidas falharem, lembrem-se deste gráfico que ajuda a entender bem a mecânica das coisas”, escreve o autor do post de 11 de junho de 2021, denunciado no Facebook como sendo falso ou enganador. Além de uma fotografia do Governo liderado por António Costa (desatualizada, do Governo que exerceu funções entre 2015 e 2019), a publicação inclui um gráfico que mostra a “evolução anual da despesa prevista com ministérios” entre 2010 e 2020, destacando-se este último ano com o valor mais elevado, em contraste com o ponto mais baixo registado em 2012, quando estava em funções o Governo liderado por Pedro Passos Coelho. O Polígrafo consultou os Orçamentos do Estado entre 2010 e 2020, o período temporal abrangido pelo gráfico, verificando os valores inscritos para despesa dos gabinetes ministeriais. De facto, o valor mais elevado foi orçamentado em 2020, com um total de 73,2 milhões de euros. A Presidência do Conselho de Ministros foi o ministério com maior despesa orçamentada: 8,9 milhões de euros. Por outro lado, o valor mais baixo foi orçamentado em 2012, quando estava em funções o Governo liderado por Pedro Pessos Coelho. Nesse ano registou-se uma despesa total de 47,1 milhões de euros para os gabinetes ministeriais, menos 15,3 milhões de euros do que ano anterior. A categoria de despesas com gabinetes ministeriais inclui todos os gastos com pessoal: remunerações, prémios, subsídios de Natal e Férias de toda a equipa ministerial e contribuições dos ministros, secretários de Estados e todos os colaboradores, desde os assessores até aos motoristas. Ao que acrescem gastos com combustíveis, limpezas, pareceres, material de escritório, entre outros. __________________________________________ Nota editorial: este conteúdo foi selecionado pelo Polígrafo no âmbito de uma parceria de fact-checking (verificação de factos) com o Facebook, destinada a avaliar a veracidade das informações que circulam nessa rede social. Na escala de avaliação do Facebook, este conteúdo é: Verdadeiro: as principais alegações do conteúdo são factualmente precisas; geralmente, esta opção corresponde às classificações “Verdadeiro” ou “Maioritariamente Verdadeiro” nos sites de verificadores de factos. Na escala de avaliação do Polígrafo, este conteúdo é:
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