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  • António Costa não hesitou em responder a Nuno Magalhães, afirmando que as contas do deputado do CDS sobre os médicos de família em falta estavam erradas. “Há 740 mil portugueses sem médico de família”, afirmou o deputado centrista. “Neste momento são 300 mil”, respondeu o primeiro-ministro. Mais tarde, no debate do Estado da Nação, Ricardo Batista Leite, deputado do PSD, reforçou que eram mesmo 800 mil utentes sem médico de família. O único ponto em que todos pareceram concordar é que o Governo não vai conseguir cumprir a promessa de dar um médico de família, até ao final do ano, aos cerca de um milhão de portugueses que não tinham este direito no início da legislatura. Ainda assim, António Costa afirma que ficarão perto de atingir a meta. “Asseguraremos que 97% dos portugueses terão médico de família no final desta legislatura.” Mais 1% do que aquilo que foi inscrito no Orçamento de Estado para 2019. Desde o início da legislatura, o número de utentes sem médico de família tem oscilado, ora porque novos médicos são contratados, ora porque outros se reformam, mas nunca foi menor que 680 mil (em dezembro de 2018). Os dados disponíveis no site do SNS (Serviço Nacional de Saúde), atualizados a 27 de junho de 2019, indicam que existem 780 mil os portugueses sem médico de família. Mesmo descontando os 24 mil portugueses que não têm médico de família por opção, os números estão longe dos 300 mil indicados por António Costa. E ficarão também longe da meta do Governo. Para conseguir dar um médico de família a todos os portugueses até ao final da legislatura seria preciso contratar 450 médicos, disse o Ministério da Saúde ao jornal i, em abril. O que significava contratar praticamente todos aqueles que devem completar a especialidade este ano (453). O problema é que no mesmo período haverá médicos a reformarem-se e a deixarem os seus utentes sem assistência. Em 2021, por exemplo, está prevista a saída de 483 médicos, refere o jornal i. Conclusão: As contas de Nuno Magalhães e de Ricardo Batista Leite não estavam corretas, mas não estavam longe dos últimos números disponibilizados pelo Serviço Nacional de Saúde: 780 mil utentes sem médico de família. Mas nem agora, nem em nenhum momento desta legislatura, houve tão poucos utentes sem médico de família como os 300 mil que António Costa anunciou. Mesmo a nível regional não foi possível encontrar números equivalentes. Só a região de Lisboa e Vale do Tejo tem 580 mil utentes sem médico de família, estando os restantes 200 mil divididos pelas outras quatro regiões. Segundo a classificação do Observador, esta declaração é:
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