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  • “Almirante Reis – Pela calada do serão o Moedas começou a sua batalha contra o ambiente, contra a mobilidade, contra o futuro e quem sabe contra a própria civilização. Ou então é apenas ignorante e nem sequer sabe o que é uma cidade moderna e virada para os seus habitantes”; “Pela calada da noite como os fascistas de antanho. Sem estudos, viciando um ‘processo participativo’ e minutos depois de se ter comprometido com os vereadores da oposição em avançar com uma consulta pública, Moedas mandar arrancar a ciclovia da Almirante Reis”; “Podemos discutir infinitamente sobre os louros e os prejuízos da ciclovia da Almirante Reis. Destruí-la à socapa, sem planos nem avisos, não é de um Presidente da Câmara cosmopolita: é de um político irrelevante que chegou a este cargo sem saber ler nem escrever”. Estes são três exemplos das inúmeras publicações que surgiram na noite de ontem e na madrugada desta quinta-feira, nas redes sociais, mas a verdade é que esta não se tratou de uma ação sem avisos prévios. Carlos Moedas prometeu, alertou e concretizou: parte da ciclovia de Almirante Reis foi mesmo “apagada” esta noite. Também Ricardo Moreira, vereador único do Bloco de Esquerda em substituição de Beatriz Gomes Dias, publicou nas redes sociais várias fotografias de parte da ciclovia a ser retirada: “No dia de reunião de câmara, minutos depois de Moedas se ter comprometido com o Bloco que haveria uma consulta pública para a ciclovia da Almirante Reis as obras avançaram. Assim não.” [twitter url=”https://twitter.com/ricardosmoreira/status/1529558939330924544″/] No programa eleitoral que deu a Carlos Moedas a vitória na corrida à liderança da Câmara de Lisboa, lia-se que era necessário “redesenhar a rede ciclável de Lisboa com enfoque na segurança, no conforto e na funcionalidade para os ciclistas e os peões, eliminando ciclovias com problemas, como seja a da Almirante Reis e desenhando-se alternativas viáveis”. Já no cargo, a 4 de fevereiro deste ano, Moedas disse à Agência Lusa que era preciso uma “solução a curto prazo” que não tinha ainda sido equacionada: “Aliás as pessoas sabem disso, os bombeiros sabem disso, a polícia sabe disso, e depois olharmos para o longo prazo e dizer: vamos olhar para a Almirante Reis e construí-la, desenhá-la com as pessoas, para uma avenida que podia ser muito bonita, uma avenida que poderia ser mais larga, ter um perfil completamente diferente, que tenha espaço para as bicicletas, mas também para os carros.” “Vamos olhar para a Almirante Reis e construí-la, desenhá-la com as pessoas, para uma avenida que podia ser muito bonita, uma avenida que poderia ser mais larga, ter um perfil completamente diferente, que tenha espaço para as bicicletas, mas também para os carros.” O presidente da Câmara Municipal de Lisboa ressalvou também que ainda não estava tomada qualquer decisão: “Neste momento temos um acesso ao centro da cidade numa avenida importantíssima que foi reduzida a uma via de cada lado. Ora, isso as pessoas sabem que não funciona, eu sei que não funciona, mas exatamente ainda não fiz [um plano para a ciclovia] porque quero falar com as pessoas, porque quero estar a tomar essas ideias e poder construir com essas ideias, e isso implica ouvir as pessoas, que é o que estamos a fazer, ouvir os especialistas, para tomar então uma medida de curto prazo, que vai tem de ser tomada, e uma mais de longo prazo, que é repensar a Almirante Reis“. Pouco tempo depois, a 10 de fevereiro, Moedas foi mais concreto sobre a solução que idealiza para aquela artéria da cidade, que inclui a circulação de bicicletas em vias específicas, dessa vez citado pelo jornal “Eco”. “Precisamos de repensar a Almirante Reis. Precisamos de duas faixas. Precisamos de conseguir no fim deste mandato duas ciclovias, mas com duas faixas de cada lado. Isso era o sonho.” “Precisamos de repensar a Almirante Reis. Precisamos de duas faixas. Precisamos de conseguir no fim deste mandato duas ciclovias, mas com duas faixas de cada lado. Isso era o sonho.” Salto temporal para 31 de março, quando Moedas afirmou pela primeira vez, na reunião pública do executivo camarário, que ia, temporariamente, “resolver uma parte do problema que é retirar já uma parte daquela ciclovia para escoar o trânsito“, sendo que “no longo prazo aquela avenida tem de ter duas faixas nos dois lados e, depois, pode ter a ciclovia, mas isso tem de ser um projecto de reperfilamento da própria Almirante Reis”. “Foi com toda a humildade de ouvir as pessoas na Almirante Reis que nós chegámos à conclusão que isso seria o que teríamos de fazer temporariamente, mas o que as pessoas querem não é isso, o que as pessoas querem é ter uma Almirante Reis que seja completamente reperfilada”, acrescentou o autarca. “Resolver uma parte do problema que é retirar já uma parte daquela ciclovia para escoar o trânsito”, sendo que “no longo prazo aquela avenida tem de ter duas faixas nos dois lados e, depois, pode ter a ciclovia, mas isso tem de ser um projecto de reperfilamento da própria Almirante Reis”. No dia anterior, Moedas já tinha informado, através da sua conta pessoal no Twitter, que a Avenida da Almirante Reis ia “mudar”: “Ouvimos os comerciantes, os moradores e os utilizadores da ciclovia. Assumo que, depois de ouvir várias opiniões e avaliar diferentes soluções, percebi que retirar totalmente a ciclovia não seria a melhor opção transitória. O que vamos fazer no imediato? Retirar a ciclovia do sentido ascendente e colocar duas faixas para automóveis. Colocar toda a ciclovia no sentido descendente.” [twitter url=”https://twitter.com/Moedas/status/1509253789764792326″/] O objetivo era, assim, que o trânsito escoasse da cidade “com maior fluxo”, permitindo também “que todos os utilizadores da ciclovia continuem a percorrer a avenida”. Moedas lembrou, no entanto, que “esta é uma ̧̃ ́ para melhorar aquela zona da cidade no imediato”, estando o Executivo ” ̧̃ ́ “. Na mais recente reunião de Câmara, já depois do avanço das obras, questionado sobre o avanço das mesmas pelo vereador do BE, Carlos Moedas reconheceu não saber do avanço das obras, mas lembrou que “houve todo um trabalho feito em relação à Almirante Reis” e que isso não vai impedir a discussão da proposta bloquista para consulta pública. “Se a vossa proposta é parar tudo o que se está a fazer, que é o bloqueio que o senhor vereador está a preparar para fazer, nós bloquearemos, bloquearemos quando votarem esse bloqueio“, alertou o autarca.
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