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| - Não é verdade que uma idosa de 77 anos morreu no ginásio da Polícia Federal para onde foram levados os golpistas retirados do acampamento instalado em frente ao Quartel-General do Exército, em Brasília, como afirmam publicações nas redes. Além da PF e da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal terem desmentido a informação falsa, familiares da idosa que aparece na foto afirmaram que ela morreu em novembro de 2022 por causas naturais. Não há registro de morte entre os detidos, e a PF liberou, na segunda-feira (9), idosos e mulheres com filhos pequenos.
Publicações com o conteúdo enganoso acumulavam 5.000 compartilhamentos no Facebook, 100 mil curtidas no Instagram e circulam também no Twitter, Telegram e WhatsApp, plataforma na qual não é possível estimar o alcance (fale com a Fátima).
Ditadura do Lula mata idosa de 77 anos.
É falso que uma idosa morreu no ginásio da Polícia Federal, em Brasília, para onde foram conduzidos os golpistas retirados do acampamento montado há mais de dois meses em frente ao QG do Exército na capital federal. Em nota, a PF desmentiu a informação falsa, e a Secretaria de Segurança Pública do DF informou ao Metrópoles que não houve qualquer morte.
Oito pessoas precisaram de atendimento médico e foram encaminhadas para o Hospital de Sobradinho e para a UPA (Unidade de Pronto Atendimento), mas não eram casos graves. Não há registro de morte entre os detidos.
Por meio de busca reversa, Aos Fatos verificou que a foto usada pelas publicações checadas foi tirada pelo fotógrafo Edu Carvalho, em 2018. Ele afirmou ao jornal O Globo que a senhora, de nome Deolinda Tempesta, era avó da esposa dele e faleceu aos 80 anos em outubro de 2022, após passar dias internada na UTI da Santa Casa de Vinhedo (SP) devido a um acidente vascular cerebral.
Desocupação. Agentes de segurança do Distrito Federal cumpriram na segunda-feira (9) uma ordem de desocupar o acampamento em frente ao Quartel-General do Exército, em Brasília, montado desde o fim do segundo turno da eleição presidencial.
Cerca de 1.500 pessoas que estavam acampadas no local foram detidas ou presas na manhã de segunda por determinação do ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes após os atos terroristas ocorridos no domingo (8). Os detidos foram levados ao ginásio da Academia Nacional da PF para prestar depoimento, e os presos foram para a Penitenciária da Papuda.
De acordo com o ministro da Justiça, Flávio Dino (PSB), as pessoas poderiam ser liberadas ou encaminhadas para detenção, dependendo da avaliação da Justiça. Dois ônibus com mulheres com filhos pequenos e idosos foram liberados na noite de segunda pela PF. Há a expectativa de que a identificação e os depoimentos sejam concluídos nesta terça (10), segundo o G1.
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