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| - “Praia do Meco 11:30. 21 de agosto de 2021, em Sesimbra. Peixes a dar à costa sem motivo aparente e de momento sem qualquer autoridade marítima no local. São milhares de peixes mortos, do Meco à Foz, alguns com sinais de terem sido totalmente devorados. As aves e até golfinhos estão a alimentar-se igualmente. Será algum predador? Uma toxina qualquer? Que pensam ser? Estão centenas de pessoas na praia a ver este raro evento”, descreve-se numa das várias publicações detetadas pelo Polígrafo, datada de 21 de agosto.
As imagens são autênticas?
Sim. O Polígrafo contactou a Delegação Marítima de Sesimbra que, em resposta, informa que “durante a manhã de sexta-feira, dia 20 de agosto, os elementos da Autoridade Marítima Nacional que reforçam a vigilância nas praias foram alertados por alguns banhistas para a existência de pescado (cavala) que havia dado à costa na zona a sul da Lagoa de Albufeira/Meco“.
“Foi envolvida a Polícia Marítima e a Proteção Civil de Sesimbra, para avaliar a situação e tomar as devidas diligências. A situação foi evoluindo de forma favorável com o início da vazante, que levou de forma natural ao desaparecimento do pescado para o mar“, refere.
Apesar de a situação ainda estar a ser investigada, a delegação marítima explica que, por vezes, e devido às boas condições do mar, é possível “que as embarcações de pesca do cerco o façam até ao limite da capacidade de carga e que depois, na fase de colocação a bordo, algum pescado acabe por cair ao mar ou nas últimas recolhas da rede algum do pescado já não se consiga colocar a bordo”.
“Nestas situações, o pescado, uma vez afetado pela pressão das redes, acaba por ficar a flutuar e é alvo de ataque por parte de gaivotas ou de outros predadores, que o deixam como consta nas imagens. A falta de agitação marítima e pouco vento permitiu que o mesmo tenha dado à costa, causando um grande aglomerado de pescado em terra”, sublinha.
Questionada sobre a qualidade das águas nas praias em questão, a mesma fonte garante que “não foi detetada qualquer alteração nas zonas balneares de Sesimbra“. Por último, destaca que as praias são “alvo de limpeza periódica” por parte da autarquia e que “o processo normal das marés garantiu que no domingo já não existisse qualquer registo do ocorrido ao longo da faixa costeira da Lagoa de Albufeira ao Meco”.
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Nota editorial: este conteúdo foi selecionado pelo Polígrafo no âmbito de uma parceria de fact-checking (verificação de factos) com o Facebook, destinada a avaliar a veracidade das informações que circulam nessa rede social.
Na escala de avaliação do Facebook, este conteúdo é:
Verdadeiro: as principais alegações do conteúdo são factualmente precisas; geralmente, esta opção corresponde às classificações “Verdadeiro” ou “Maioritariamente Verdadeiro” nos sites de verificadores de factos.
Na escala de avaliação do Polígrafo, este conteúdo é:
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