About: http://data.cimple.eu/claim-review/c1ad18307f1503f91c7ab804e1e46a12780ffaabf47d7785bd4486fd     Goto   Sponge   NotDistinct   Permalink

An Entity of Type : schema:ClaimReview, within Data Space : data.cimple.eu associated with source document(s)

AttributesValues
rdf:type
http://data.cimple...lizedReviewRating
schema:url
schema:text
  • “O estado dos serviços públicos é absolutamente calamitoso, depois de bater recordes em termos do número de funcionários públicos, de impostos cobrados e de despesa pública”, começou por destacar João Cotrim de Figueiredo, no debate desta tarde, 11 de janeiro, em que se discutiu política geral no Parlamento com a presença do primeiro-ministro. O líder do Iniciativa Liberal (IL) lançou ainda o seguinte dado a António Costa: “Há um dado extraordinário da Transparência Internacional que diz que Portugal é o país da Europa em que mais pessoas confessam recorrer à ‘cunha’ para obter serviços públicos. É uma coisa absolutamente notável.” A informação é verdadeira? Tal como confirmado por fonte oficial da delegação portuguesa da Transparência Internacional, o documento mais recente em que surge mencionado o indicador mencionado pelo líder da IL é o relatório “Citizen’s views and experiences of corruption” do “Global Corruption Barometer European Union 2021”. De acordo com estes dados, Portugal não é o primeiro, mas sim o segundo país da União Europeia, a par da França, em que são utilizadas conexões pessoais para aceder a serviços públicos. “O suborno não é a única forma de corrupção que alguns cidadãos experienciam diretamente. Regras e regulamentos também podem ser contornados pedindo um favor ou contando com um amigo ou familiar para ajudar providenciar serviços ou benefícios”, começa por destacar-se no relatório da ONG. Esclarece-se que esta prática pode ajudar pessoas com contactos a receber um melhor serviço público. E assinala-se a percentagem, por país, de cidadãos que usaram favores pessoais (as chamadas ‘cunhas’) para aceder a serviços públicos nos 12 meses anteriores à resposta. O maior uso de conexões pessoais foi documentado na República Checa (57%). No segundo lugar do pódio encontram-se França e Portugal, ambos registam a confissão da utilização deste tipo de ‘cunhas’ por 48% dos inquiridos. Analisando o conjunto dos resultados, quase três em cada dez residentes na União Europeia relataram já ter pago um suborno ou feito uso de ligações pessoais e/ou familiares para aceder a serviços públicos. “Isto equivale a mais de 106 milhões de pessoas no espaço europeu. Em Portugal, apenas 3% das pessoas reconheceram ter pago algum tipo de suborno, mas 48% usaram ligações pessoais e/ou familiares para aceder a serviços públicos”, destaca-se na versão portuguesa do resumo do estudo. Em suma, apesar de Portugal se encontrar no pódio em relação ao indicador que mede a percentagem de pessoas, por país da União Europeia, que recorrem a favores pessoais para aceder a serviços públicos, não é o país em que que registam os valores mais altos. É ultrapassado pela República Checa e igualado por França. _____________________________ Avaliação do Polígrafo:
schema:mentions
schema:reviewRating
schema:author
schema:datePublished
schema:inLanguage
  • Portuguese
schema:itemReviewed
Faceted Search & Find service v1.16.115 as of Oct 09 2023


Alternative Linked Data Documents: ODE     Content Formats:   [cxml] [csv]     RDF   [text] [turtle] [ld+json] [rdf+json] [rdf+xml]     ODATA   [atom+xml] [odata+json]     Microdata   [microdata+json] [html]    About   
This material is Open Knowledge   W3C Semantic Web Technology [RDF Data] Valid XHTML + RDFa
OpenLink Virtuoso version 07.20.3238 as of Jul 16 2024, on Linux (x86_64-pc-linux-musl), Single-Server Edition (126 GB total memory, 2 GB memory in use)
Data on this page belongs to its respective rights holders.
Virtuoso Faceted Browser Copyright © 2009-2025 OpenLink Software