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  • Um vídeo que mostra a mobilização de produtores rurais em uma fazenda em Roraima não tem relação com uma invasão do MST nem foi gravado durante o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), como fazem crer publicações nas redes. A filmagem, na realidade, retrata atos violentos promovidos pela LCP (Liga dos Camponeses Pobres) em 2021, durante o governo do então presidente Jair Bolsonaro (PL). O MST negou envolvimento com a LCP e o episódio de violência. Publicações com o conteúdo enganoso acumulavam 32 mil visualizações no Kwai e no TikTok nesta segunda-feira (29). As peças de desinformação circulam também no WhatsApp, plataforma na qual não é possível estimar o alcance dos conteúdos (fale com a Fátima). [Vídeo mostra] os fazendeiros se unindo contra o Lula terrorista e o MST Não é atual nem tem relação com o governo Lula e o MST uma filmagem que mostra a chegada de caminhonetes de fazendeiros para reforçar a segurança da fazenda Nossa Senhora Aparecida, em Chupinguaia (RO), após a depredação de alojamentos da propriedade realizada por camponeses armados. O registro, na realidade, retrata a ação de fazendeiros contra atos violentos organizados pela LCP, movimento social que não tem vínculo com o MST, em 2021, durante a gestão Bolsonaro. Na época, membros da LCP, que ocupavam parte da fazenda desde 2020, incendiaram o curral da propriedade e o retiro dos funcionários, que tiveram que deixar o local às pressas. A ação violenta gerou protestos de fazendeiros, comerciantes, pecuaristas e agricultores de Chupinguaia. Em nota, a PM de Rondônia informou que no acampamento montado pela LCP dentro da fazenda foram encontrados materiais explosivos (fogos de artifício) já utilizados, e pedaços de faixas da liga camponesa. O MST negou à Reuters ter vínculo com a LCP e com o ocorrido. Histórico. Integrantes da LCP invadiram a fazenda Nossa Senhora Aparecida em agosto de 2020. Meses depois, em janeiro de 2021, houve confronto entre membros da liga, que lançaram coquetéis molotov e fogos de artifício em direção a policiais, na sequência de uma denúncia de que os invasores haviam avançado para a área produtiva da propriedade rural. Após uma série de negociações e tentativas frustradas de reintegração de posse, os integrantes da LCP deixaram a fazenda em maio daquele ano.
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