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  • “Inacreditável… Qualquer hospital e outros edifícios públicos devem ter pessoal técnico para reparar estes tipos de falhas!!!” Este é apenas um de vários comentários num post publicado por uma página no Facebook que o Polígrafo já sinalizou em diversas ocasiões como promotora de conteúdos de desinformação. No texto em causa, relatava-se a situação aflitiva que se vivera no serviço de urgência do Hospital de Santarém, que teria estado sem água quente durante “pelo menos sete meses” em 2019. O post foi denunciado ao Facebook como sendo potencialmente falso e, ao abrigo da parceria de verificação de conteúdos que mantém com aquela rede social, o Polígrafo passa à sua avaliação. Contactados pelo Polígrafo, tanto o diretor clínico do Hospital Distrital de Santarém (HDS), Paulo Sintra, como a dirigente nacional do Sindicato de Enfermeiros Portugueses, Guadalupe Simões, confirmam o sucedido. “É verdade, os enfermeiros desse hospital comunicaram a situação ao sindicato, indicando que se tratava de um problema técnico”, revela Guadalupe Simões. Paulo Sintra, por seu lado, esclarece: “As torneiras do serviço de urgência do HDS estavam sem água quente desde setembro porque uma conduta rebentou”. Questionado sobre a forma como a higiene dos utentes foi assegurada, Paulo Sintra sublinha que “os doentes autónomos são acompanhados por um auxiliar a uma das casas-de-banho dos serviços de internamento, que ficam três pisos acima, pelo que o incómodo causado é o de ter de subir nos elevadores”. Estes, acrescenta o diretor clínico, são equipamentos cuja utilização “por questões de segurança, tem de ser gerida” dado que se trata de ascensores “com mais de 40 anos”. Porquê tanto tempo? Paulo Sintra explica: “A demora em avançar com o reparo prendeu-se com o facto de no hospital público haver sempre um processo burocrático para podermos fazer manutenções. Temos de alocar dinheiro que não temos e pedir autorização aos ministérios que nos regulam – o que leva sempre algum tempo”. Já aos doentes acamados “a água foi-lhes sempre levada à cama”, só que em vez de vir quente diretamente da torneira, era “aquecida em chaleiras elétricas”. Paulo Sintra assegura ainda que esta situação não provocou exaustão nos profissionais: “Não foi necessário recorrer a horas extraordinárias. Os enfermeiros e auxiliares cumpriram os seus horários normais”. A reparação ficou concluída na passada segunda-feira, dia 20 de janeiro. Porquê tanto tempo? Paulo Sintra explica: “A demora em avançar com o reparo prendeu-se com o facto de no hospital público haver sempre um processo burocrático para podermos fazer manutenções. Temos de alocar dinheiro que não temos e pedir autorização aos ministérios que nos regulam – o que leva sempre algum tempo”. Em suma, é verdade que as torneiras da urgência do HDS estiveram sem água quente desde setembro, mas, segundo o seu director clínico, isto não significa que a prestação de serviços tenha sido posta em causa nem que tenha provocado a exaustão dos seus profissionais. Nota editorial: este conteúdo foi selecionado pelo Polígrafo no âmbito de uma parceria de fact-checking com o Facebook, destinada a avaliar a veracidade das informações que circulam nessa rede social. Na escala de avaliação do Facebook, este conteúdo é: Verdadeiro: as principais alegações do conteúdo são factualmente precisas. Geralmente, esta opção corresponde às classificações “Verdadeiro” ou “Maioritariamente verdadeiro” nos sites de verificadores de factos. Na escala de avaliação do Polígrafo, este conteúdo é:
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