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| - Não é verdade que professoras que aparecem em um vídeo segurando um aluno no corredor de uma escola tentavam passar batom nele, como tem sido dito nas redes sociais. A gravação, de 2015, mostra educadoras de uma escola em Águas Claras (DF), no momento em que forçavam o menino a tomar uma cápsula de ômega 3. Após a denúncia, feita por uma funcionária, a mãe do garoto processou a escola, que foi obrigada a indenizar a família em R$ 30 mil por maus tratos.
A publicação tem centenas de compartilhamentos no Facebook nesta segunda-feira (24) e circula também no WhatsApp, no qual não é possível estimar o alcance (fale com a Fátima).
ABSURDO! UMA PROFESSORA SEGURA O MENINO E OUTRA PASSA O BATOM. O MENINO CHORA E IMPLORA PRA NÃO PASSAR , ELAS DEBOCHAM E DÃO RISADA. ISSO É IDEOLOGIA DE GÊNERO
É falso que uma professora foi gravada segurando um menino no corredor de uma escola para que outra funcionária passasse nele batom, como tem sido compartilhado nas redes. A cena mostra, na verdade, profissionais do centro educacional Ipê, em Águas Claras (DF), forçando um aluno a tomar uma cápsula de ômega 3, em junho de 2015.
A gravação foi feita por outra funcionária, e a denúncia de abuso chegou ao Ministério Público do Distrito Federal por meio da própria escola, que foi sentenciada a indenizar a família da criança em R$ 30 mil por maus tratos.
O vídeo circula nas redes sociais com o contexto falso desde pelo menos 2017. A menos de uma semana do segundo turno das eleições deste ano, voltou a ser disseminado de forma enganosa, dentro da retórica da “ideologia de gênero” — expressão usada desde os anos 1990 por setores religiosos conservadores para interditar discussões relacionadas a gênero e sexualidade.
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