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| - Uma publicação do passado dia 15 de dezembro no Facebook alega que o Carrefour está a vender embalagens com apenas uma sardinha por 60 cêntimos. O autor partilhou uma fotografia do suposto produto e escreveu o seguinte: “Natal socialista, todos iguais, uma sardinha para cada um”. Trata-se, no entanto, de uma publicação falsa.
Se olharmos para a publicação em si, percebe-se que não há mais nenhuma informação partilhada pelo autor que confirme a veracidade do que é dito. Depois, é importante dizer que o Carrefour já não existe em Portugal desde 2007 quando o grupo Sonae o comprou. Ou seja, não é possível dizer que aquela marca de hipermercados está a vender um produto em território nacional quando a marca já não existe. Essa venda foi noticiada por vários órgãos de comunicação social portuguesa na altura.
A associação à realidade portuguesa, com a sugestão de que este produto estaria a ser comercializado em território nacional, é feita pela próprio autor do post, quando faz a referência a um “natal socialista” — numa alusão, subentende-se ao governo, neste momento demissionário, do Partido Socialista, pela mão do primeiro-ministro António Costa.
Se procurarmos noutros sites internacionais desta marca, como em Espanha ou França, também não encontramos, neste momento, produtos daquele género à venda. Em paté ou em lata, claro que sim, mas apenas uma sardinha empacotada, não. Nem sequer existem notícias sobre o sucedido nos diferentes jornais ou nas redes sociais sem ser publicações semelhantes à que o Observador verificou.
Conclusão
Não é verdade que o Carrefour esteja a vender embalagens com uma sardinha cada a 60 cêntimos em Portugal. A cadeia de hipermercados já não existe desde 2007 no país. Não há conhecimento de que este produto esteja a ser vendido em Carrefours internacionais como em Espanha ou França.
Assim, de acordo com o sistema de classificação do Observador, este conteúdo é:
ERRADO
No sistema de classificação do Facebook este conteúdo é:
FALSO: as principais alegações do conteúdo são factualmente imprecisas. Geralmente, esta opção corresponde às classificações “falso” ou “maioritariamente falso” nos sites de verificadores de factos.
NOTA: este conteúdo foi selecionado pelo Observador no âmbito de uma parceria de fact checking com o Facebook.
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