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  • “A filha de Joe Biden, Ashley Biden, agora com 39 anos, entregou ao grupo de media ‘National File’ uma cópia dos seus diários pessoais onde relata que era abusada pelo pai desde criança. Hoje, Ashley sente-se culpada, confusa, imersa em sofrimento pelos ‘banhos de chuveiro impróprios com o pai’, quando era criança, e diz que desenvolveu uma compulsão por sexo como se estivesse sempre no cio e pergunta-se se é por ter sido abusada pelo pai”, lê-se no texto da publicação em causa, datada de 11 de novembro e ilustrada com uma série de imagens em que Joe Biden aparece a beijar ou a tocar em crianças. A denúncia não se foca apenas no recém-eleito novo presidente dos Estados Unidos da América (EUA), mas também na recém-eleita nova vice-presidente, Kamala Harris. “E-mails vazados pelo WikiLeaks mostram que a irmã da Kamala Harris, a advogada Maya Harris, também participava dos círculos de pedofilia organizados pelo Podesta, assessor de Hillary Clinton, que também era pedófila, além de lésbica, assim como o seu marido Bill Clinton”, acusa-se. Verdade ou falsidade? Ashley Biden é filha de Joe e Jill Biden e esta história (falsa) sobre os diários em que supostamente descreve abusos sexuais do pai durante a infância surgiu num site de extrema-direita, classificado como disseminador de teorias da conspiração e de pseudociência por uma plataforma internacional especializada em avaliar a credibilidade de páginas na Internet – a Media Bias Fact Check. O “grupo de media” a que a filha mais nova de Biden teria entregue uma cópia das suas memórias relatando os supostos abusos já foi acusado de ter divulgado várias teorias da conspiração falsa, tais como a alegação de que os atentados terroristas de 11 de setembro de 2001 foram orquestrados pelos EUA. [instagram url=”https://www.instagram.com/p/Byl8uOMhf1O/?utm_source=ig_web_copy_link”/] A publicação em análise apresenta outras características de uma notícia falsa, além de não referir fontes credíveis sobre a origem da informação: tem um carácter vago e é extremamente alarmista. Não há qualquer prova de que o suposto diário realmente exista ou pertença a Ashley Biden, da mesma forma que nenhum órgão de comunicação social credível deu crédito à história. A Boatos.org, plataforma de verificação de factos brasileira, chega à mesma conclusão: a história é falsa. Ao longo da campanha para as eleições presidenciais dos EUA, realizadas a 3 de novembro, Joe Biden foi alvo de diversas teorias da conspiração que o acusavam de ser pedófilo. As publicações eram acompanhadas de fotografias, memes ou vídeos do candidato do Partido Democrata alegadamente a tocar em crianças de forma inapropriada. Mas as fotografias foram descontextualizadas ou mesmo adulteradas. Numa das imagens, como sinalizou o Polígrafo, Biden aparecia a acariciar e a beijar um rapaz. A fotografia é real mas estava fora de contexto. Tinha sido captada no funeral de Beau Biden, um dos filhos do primeiro casamento do antigo senador, que morreu vítima de um tumor cerebral. O rapaz em questão é Hunter, neto de Joe, que tinha acabado de perder o pai. A irmã de Kamala Harris e o “Pizzagate” A tese sobre Maya Harris é igualmente falsa e, segundo o jornal The New York Times, está relacionada com uma teoria da conspiração que ficou conhecida como “Pizzagate”. O rumor que se tornou viral nos EUA durante a campanha eleitoral de há quatro anos propagava a ideia de que as referências a comida e a um conhecido restaurante que tinham sido detetadas nos e-mails do diretor de campanha de Hillary Clinton, John Podesta, corresponderiam a um código secreto para falar sobre uma rede de tráfico infantil. A mentira viral levou até um homem a deslocar-se ao local e iniciar um tiroteio, acreditando que havia crianças sequestradas nas instalações do restaurante. [instagram url=”https://www.instagram.com/p/B0w1EVogqJl/?utm_source=ig_web_copy_link”/] O “Pizzagate” é uma das teorias da conspiração mais defendidas pelos elementos do movimento QAnon, que une apoiantes de Donald Trump crentes de que o ainda presidente dos EUA trava uma batalha secreta contra os inimigos do “Deep State” (“Estado Profundo”, em tradução livre), formado por democratas satânicos, estrelas de Hollywood e multimilionários que se dedicam à pedofilia e ao tráfico sexual. Trump terá como objetivo desmascarar todos os envolvidos nos supostos crimes e encarcerá-los em Guantánamo, complexo prisional que os EUA mantêm em Cuba. Como o Polígrafo já contou, Bill e Hillary Clinton, Barack Obama, Bill Gates, Tom Hanks, George Soros ou o Papa Francisco são alguns dos vilões destas narrativas conspiracionistas, sem fundamento. __________________________________________ Nota editorial: este conteúdo foi selecionado pelo Polígrafo no âmbito de uma parceria de fact-checking (verificação de factos) com o Facebook, destinada a avaliar a veracidade das informações que circulam nessa rede social. Na escala de avaliação do Facebook, este conteúdo é: Falso: as principais alegações dos conteúdos são factualmente imprecisas; geralmente, esta opção corresponde às classificações “Falso” ou “Maioritariamente Falso” nos sites de verificadores de factos. Na escala de avaliação do Polígrafo, este conteúdo é:
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