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| - “Top 10 produtos que mais aumentaram; entre a véspera do início da guerra [na Ucrânia] e 15 de fevereiro de 2023″, destaca-se no cabeçalho da tabela com dados sobre o preço atual e o aumento em percentagem de 10 produtos alimentares no referido período temporal.
De acordo com esses dados, o maior aumento registou-se na polpa de tomate, com um preço atual de 1,63 euros que corresponde a mais 0,74 cêntimos de euro (+83%). Seguem-se o arroz carolino (+73%), o carapau (+72%), a couve-coração (+71%), a alface frisada (+67%), a pescada fresca (+66%), o açúcar branco (+52%), o azeite virgem (+49%), a cebola (+49%) e a cenoura (+47%).
Estes dados têm fundamento?
Sim. A tabela em causa foi replicada a partir de um artigo da “Deco Proteste” com o seguinte título: “Um ano de guerra: preço dos alimentos aumentou muito, mesmo quando inflação desceu”. Nesse artigo faz-se um balanço da evolução dos preços dos produtos e o quanto é que isso tem pesado na carteira dos portugueses no último ano.
Segundo a Deco Proteste,”em fevereiro de 2022, um cabaz de bens alimentares custava 184 euros“. Atualmente, esse mesmo cabaz de bens alimentares “custa quase 229 euros“.
“O peixe e os laticínios são as categorias alimentares com os maiores aumentos percentuais, entre 23 de fevereiro de 2022 e 15 de fevereiro de 2023. Só o peixe pode agora pesar 76,59 euros na fatura total do supermercado, enquanto os laticínios representam uma despesa de 14,61 euros num cabaz de alimentos essenciais”, detalha-se no artigo.
Quanto à tabela, indica-se que “numa análise mais detalhada aos produtos cujos preços mais aumentaram ao longo do último ano (entre 23 de fevereiro de 2022 e 15 de fevereiro de 2023), a Deco Proteste revela que a polpa de tomate, o arroz carolino, o carapau e a couve-coração foram aqueles que mais viram o seu preço subir, com incrementos acima de 70%. No top 10 dos que mais aumentaram encontram-se, ainda, a alface frisada, a pescada fresca, o açúcar branco, o azeite virgem extra, a cebola e a cenoura”.
Em suma, confirma-se que os preços de produtos alimentares como polpa de tomate, arroz carolino ou carapau registaram aumentos superiores a 70% desde o início da guerra. O mesmo aconteceu com a couve-coração, por exemplo. Os restantes produtos alimentares destacados na tabela registaram aumentos de preço entre 47% e 67%.
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Avaliação do Polígrafo:
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