About: http://data.cimple.eu/claim-review/c9512dd3bff064d220eac41fe04f109225aa9f75633eb6b8fdfff4b0     Goto   Sponge   NotDistinct   Permalink

An Entity of Type : schema:ClaimReview, within Data Space : data.cimple.eu associated with source document(s)

AttributesValues
rdf:type
http://data.cimple...lizedReviewRating
schema:url
schema:text
  • Uma montagem com quatro imagens de alegados pelicanos a “empurrarem” a espinha para fora do corpo tem estado a ser partilhada nas redes sociais, com uma legenda onde se explica que os animais estão a arrefecer com a ajuda daquele processo. “Hoje aprendi que quando os pelicanos estão com calor empurram a espinha para fora da boca para ficarem mais frescos”, lê-se na legenda, em inglês. Na verdade, “os dois animais retratados nas figuras do lado esquerdo nem sequer são pelicanos”, revela David Gonçalves, professor de Biologia da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto. “Trata-se de uma espécie de ave africana, muito particular. O nome científico é Balaeniceps rex e como nome comum, em português, será qualquer coisa como bico-de-tamanco. Pertence à Ordem Pelecaniformes, tal como as espécies de Pelicanos.” Desfeito que está o primeiro erro, vamos ao segundo: “As aves não estão a empurrar a espinha para se arrefecerem, estão apenas a bocejar”, explica outro investigador da mesma universidade. “Estes bocejos com são feitos com amplitude suficiente para que a parte de baixo do bico seja pressionada contra o pescoço”, começa por indicar ao Observador Ricardo Jorge Lopes, investigador do Centro de Investigação em Biodiversidade e Recursos Genéticos da Universidade do Porto e curador da coleção de aves do Museu de História Natural e da Ciência da Universidade do Porto. Assim, “toda a parte inferior do interior da boca, que costuma estar escondida pela membrana que os pelicanos têm na parte inferior do bico, fica visível”. https://www.youtube.com/watch?v=m76kL9VHrvE&t=22s Sobre o que pode levar os pelicanos a “bocejar”, o investigador da Universidade do Porto compara-os com os humanos: “Muitas vezes é um comportamento de conforto, como acontece connosco.” Mas há mais uma justificação: “Pode ser uma reação a uma perturbação externa”, explica, dando como exemplo “a presença de outros seres de que eles não gostam”. Quanto à colocação da espinha fora do corpo, “isso seria impossível”. Ricardo Jorge Lopes explica que, além de estar “ligada ao crânio”, está localizada “nas costas do animal e tem à sua frente todo o aparelho digestivo e respiratório, o que torna impossível esse tipo de contorcionismos”. Conclusão Não é verdade que os pelicanos “empurrem” para fora do corpo a espinha com o objetivo de se arrefecerem. O processo a que a publicação se refere é comum e representa simplesmente um “bocejo”. Assim, de acordo com o sistema de classificação do Observador, este conteúdo é: ERRADO No sistema de classificação do Facebook este conteúdo é: FALSO: as principais alegações do conteúdo são factualmente imprecisas. Geralmente, esta opção corresponde às classificações “falso” ou “maioritariamente falso” nos sites de verificadores de factos. Nota: este conteúdo foi selecionado pelo Observador no âmbito de uma parceria de fact checking com o Facebook.
schema:mentions
schema:reviewRating
schema:author
schema:datePublished
schema:inLanguage
  • Portuguese
schema:itemReviewed
Faceted Search & Find service v1.16.115 as of Oct 09 2023


Alternative Linked Data Documents: ODE     Content Formats:   [cxml] [csv]     RDF   [text] [turtle] [ld+json] [rdf+json] [rdf+xml]     ODATA   [atom+xml] [odata+json]     Microdata   [microdata+json] [html]    About   
This material is Open Knowledge   W3C Semantic Web Technology [RDF Data] Valid XHTML + RDFa
OpenLink Virtuoso version 07.20.3238 as of Jul 16 2024, on Linux (x86_64-pc-linux-musl), Single-Server Edition (126 GB total memory, 5 GB memory in use)
Data on this page belongs to its respective rights holders.
Virtuoso Faceted Browser Copyright © 2009-2025 OpenLink Software