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| - O evento ocorreu há quase cinco anos (23 de abril de 2018), mas já existia no horizonte a crise da habitação. O seu tema, aliás, era a apresentação da “Nova Geração de Políticas de Habitação”, que decorreu no Ministério do Ambiente em Lisboa.
Depois de falarem os então secretário de Estado da Habitação (Ana Pinho) e ministro do Ambiente (João Matos Fernandes), António Costa encerrou a sessão. Na intervenção de cerca de 20 minutos, o primeiro-ministro começou por referir que durante vários anos “viveu-se na ilusão de que não havia problemas de habitação e por isso não havia necessidade de política”.
Mais à frente, Costa foi taxativo ao desfazer uma correlação entre o aumento de imóveis afetados ao alojamento local e a falta de habitação disponível para uso permanente:
“Nós temos de assegurar efetivamente um mercado de renda acessível. Porque só aumentando a oferta nós conseguiremos que o centro das cidades continue a revitalizar-se, continue a reabilitar-se, sem matar aquilo que tem sido um fator muito importante para a dinamização das cidades e para a sua economia, que é o turismo. Nós não temos alojamento local a mais, o que nós temos é habitação acessível a menos. A resposta não é limitar e combater o turismo, a resposta é aumentar a habitação acessível.”
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Avaliação do Polígrafo:
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