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| - Confirma-se a veracidade desta informação, ou as denúncias de fake news têm razão de ser?
A sondagem foi mesmo realizada e divulgada na semana passada em vários órgãos de comunicação social.
“Pouco mais de 67% dos inquiridos numa sondagem não votariam num partido que tentasse proibir as touradas. O estudo de opinião foi feito pela Eurosondagem para a PróToiro – Federação Portuguesa de Tauromaquia e contou com 1.100 respostas válidas“, informou o jornal “Público”, a título de exemplo.
“Na resposta à pergunta ‘qual a sua postura em relação às touradas?’ 30,3% dos inquiridos afirmam ser aficionados, 33,7% dizem que o tema lhes é indiferente, 22,7% admitem não gostar mas respeitam a liberdade de escolha e 11% mostram-se contra as actividades tauromáquicas”, salienta-se no mesmo artigo, confirmando assim os dados veiculados na publicação sob análise.
A única dúvida consiste no título do texto do blog que agrega estes números e conclui que “86,7% dos portugueses não tem posição contrária” às touradas. Nestas contas englobam-se os 22,7% que “admitem não gostar”, mas também “respeitam a liberdade de escolha”, pelo que é legítimo considerar que não têm uma posição contrária às touradas (ou, talvez mais rigorosamente, não têm uma posição favorável à eventual proibição das touradas).
Classificamos assim esta publicação como verdadeira, apesar das denúncias em sentido oposto.
Nota editorial: este conteúdo foi selecionado pelo Polígrafo no âmbito de uma parceria de fact-checking com o Facebook, destinada a avaliar a veracidade das informações que circulam nessa rede social.
Na escala de avaliação do Facebook, este conteúdo é:
Verdadeiro: as principais alegações do conteúdo são factualmente precisas. Geralmente, esta opção corresponde às classificações “Verdadeiro” ou “Maioritariamente verdadeiro” nos sites de verificadores de factos.
Na escala de avaliação do Polígrafo, este conteúdo é:
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