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  • É mais uma publicação que se junta ao rol de tantas outras a alertar para um alegado “novo truque” dos assaltantes. Desta vez, este “novo truque” diz respeito a uma alegada estratégia para assaltar carros com recurso a uma moeda no puxador da porta. Só que nem a GNR nem a PSP têm denúncias de roubos deste género ou sequer indícios que justifiquem estas publicações. Nem este método tem qualquer fundamento. De acordo com a publicação, os alegados assaltantes colocam “uma moeda presa na maçaneta da porta do passageiro”, como demonstra a fotografia que a acompanha. Supostamente, os “ladrões de carros colocam a moeda durante a noite” e, na manhã seguinte, o condutor entra no carro, “não olha para a porta do passageiro” e, por isso, não repara na moeda. Depois, ainda segundo o autor do post, quando sai do carro, o condutor tranca o veículo, mas “na verdade, ele permanece destrancado” porque “a moeda bloqueia o fecho central”. “Ao trancar o carro, ouve-se o ‘clique’ do fecho centralizado, mas a porta do passageiro não fecha corretamente. O carro está sempre aberto do lado do passageiro”, lê-se ainda. O Observador questionou as forças de segurança para tentar perceber se existem queixas de assaltos a carros com recurso a este método. A Guarda Nacional Republicana disse que “não tem registo de nenhuma denúncia relacionada com o descrito” na publicação. Também a Polícia de Segurança Pública (PSP) garantiu que, “até ao presente momento, não recebeu qualquer denúncia de crime, consumado ou tentado, por intermédio deste método”. Aliás, fonte da PSP alerta que “o método descrito até se afigura de muito difícil concretização”.”Na grande maioria dos veículos, havendo um impedimento para fechar uma das portas por se encontrar mal fechada, o sistema centralizado alerta o utilizador, usualmente acionando simultaneamente os trincos de todas as portas, produzindo um ruído pouco habitual”, explica ainda. Nos comentários a esta publicação, vários utilizadores chamam a atenção exatamente para o facto de este método ser pouco verosímil. “Não me parece muito viável, enquanto as portas não estiveram bem fechadas dá sempre sinal no painel”, lembra um deles. “A enorme maioria dos automóveis deteta se uma das portas não fecha e reverte o fecho ou sinaliza a falha. Além de que a espessura da moeda, provavelmente seria compensada pela mola, não provocando qualquer diferença”, aponta outro ainda. Apesar da estranheza entre alguns utilizadores, mais de cinco mil já partilharam o post. Publicações que dão o alerta para supostos “novos truques” para assaltar carros, casas ou pessoas surgem frequentemente nas redes sociais. O Observador já verificou e identificou como erradas muitas deles. É o exemplo de um post que avisava sobre um “novo método” usado pelas “máfias de Leste” para fazer assaltos: colocam “marcas estranhas” nos carros para distrair os condutores que, enquanto ficam a observar as marcas ou a tentar removê-las acabam cercados e assaltados. Mas nem a GNR nem a PSP nem a PJ têm ou algumas vez tiveram participações de casos com estes contornos. Fact Check. Máfias de Leste colocam marcas nos carros para roubar os condutores? Outra publicação mais antiga afirmava que a polícia tinha emitido um alerta sobre uma nova forma de assaltar carros: o método dos assaltantes consistia em colocar uma garrafa de água vazia junto à roda do carro — o que fazia com que o condutor, ao ligar o carro e tentar arrancar, fosse surpreendido pelo som da garrafa a ser esmagada. Este barulho levaria o condutor a sair do carro para tentar perceber o que se passava, acabando por ver o seu carro roubado. Também aqui o Observador conclui que o conteúdo da publicação era errado, não tendo a PSP ou GNR qualquer denúncia deste género. Fact check. Polícia emitiu alerta sobre novo método de assaltar carros? Conclusão Uma publicação no Facebook alerta para uma alegada estratégia para assaltar carros com recurso a uma moeda no puxador da porta. Supostamente, esta moeda faz com que a porta não feche, sem que o condutor se aperceba, e que o carro fique aberto, permitindo assim a concretização do assalto. Contactadas pelo Observador, fontes da GNR e da PSP garantem que não têm denúncias de roubos deste género ou sequer indícios que justifiquem estas publicações. A PSP alerta ainda que o método descrito não parece fiável uma vez que para “a grande maioria dos veículos, havendo um impedimento para fechar uma das portas por se encontrar mal fechada, o sistema centralizado alerta o utilizador”. Assim, segundo a classificação do Observador, este conteúdo é: ERRADO No sistema de classificação do Facebook este conteúdo é: FALSO: as principais alegações do conteúdo são factualmente imprecisas. Geralmente, esta opção corresponde às classificações “falso” ou “maioritariamente falso” nos sites de verificadores de factos. Nota: este conteúdo foi selecionado pelo Observador no âmbito de uma parceria de fact checking com o Facebook.
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