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| - A publicação em causa, embora tenha sido denunciada como sendo falsa ou enganadora, limita-se a copiar partes de um artigo do jornal “Público”, edição de 12 de janeiro de 2020.
Não deixa de acrescentar uma série de frases mais subjetivas, opinativas, até insultuosas, mas o essencial da informação veiculada, desde logo no título, confirma-se que é verdadeira.
“Uma empresa hoteleira de que foi gerente e é sócia a deputada e líder do PS no distrito de Castelo Branco, Hortense Martins, está em vias de ser obrigada a devolver 170 mil euros de um subsídio que recebeu indevidamente. O ‘processo de recuperação de verbas’ foi aberto em outubro pelo Instituto de Financiamento da Agricultura e Pescas (IFAP), cinco meses depois de o ‘Público’ ter revelado as irregularidades do caso, e encontra-se ainda em fase de instrução”, informa-se no artigo, da autoria do jornalista de investigação José António Cerejo que, em maio de 2019, revelou em primeira mão que a deputada do PS “conseguiu fundos europeus para projetos concluídos há muito“.
“Detida a 100% pelo pai, pela deputada e por uma irmã, a sociedade Investel, dona de um dos principais hotéis de Castelo Branco, candidatou-se no final de 2009 a um subsídio para a construção de um centro de eventos, com restaurante, destinado à realização de festas nos arredores da cidade. Hortense Martins, que nessa altura já era deputada, subscreveu, na qualidade de gerente, a candidatura ao Programa de Desenvolvimento Rural (Proder)”, acrescenta-se no mesmo artigo.
“Apesar de o empreendimento já estar totalmente construído e em funcionamento desde junho de 2008, o subsídio de cerca de 170 mil euros foi aprovado pela Adraces, uma associação de desenvolvimento regional – criada pela Câmara de Castelo Branco e três outras autarquias do distrito – à qual cabia a apreciação das candidaturas naquela zona”, prossegue. “Na presidência da Adraces encontrava-se um membro do executivo municipal de Castelo Branco, ao qual também pertencia Luís Correia, marido de Hortense Martins. Correia ocupa presentemente o lugar de presidente daquela câmara, mas o Tribunal Central Administrativo Sul decretou em Outubro a perda do respectivo mandato por ter celebrado vários contratos de empreitada com o seu próprio pai. Luís Correia recorreu para o Supremo Tribunal Administrativo, onde o processo ainda se encontra”.
Nota editorial: este conteúdo foi selecionado pelo Polígrafo no âmbito de uma parceria de fact-checking com o Facebook, destinada a avaliar a veracidade das informações que circulam nessa rede social.
Na escala de avaliação do Facebook, este conteúdo é:
Verdadeiro: as principais alegações do conteúdo são factualmente precisas. Geralmente, esta opção corresponde às classificações “Verdadeiro” ou “Maioritariamente verdadeiro” nos sites de verificadores de factos.
Na escala de avaliação do Polígrafo, este conteúdo é:
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