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  • Está a provocar polémica uma declaração de Marisa Matias sobre Nuno Melo no último debate televisivo sobre as eleições europeias, realizado na passada terça-feira na RTP. A dada altura, interrogado sobre qual será a primeira coisa que fará quando chegar ao Parlamento Europeu, o cabeça de lista do CDS afirmou: “Ambiente. Nós temos todos os dias apresentado uma medida de âmbito europeu na nossa campanha. Plástico zero, na base do ambiente. Nós temos um mar imenso em Portugal; a limpeza dos mares vai em benefício do mundo, do planeta.” Assim que lhe foi dada a palavra, Marisa Matias, cabeça de lista do Bloco de Esquerda, retorquiu: “O Nuno Melo perdeu uma excelente oportunidade porque em outubro [de 2018] nós votámos a diretiva dos plásticos para a eliminação, para termos plásticos zero, e não contámos com o voto favorável do Nuno Melo.” A declaração de Marisa Matias indignou Melo, que hesitou em rebatê-la durante o debate. “Ela disse aquilo com tal segurança que hesitei em desmenti-la logo naquele instante”, afirma ao Polígrafo. Mas assim que saiu do estúdio confirmou a sua certeza: efetivamente, tinha votado favoravelmente a diretiva em questão, que estabelece que a venda de produtos de plástico de utilização única deverá ser proibida na União Europeia. Passo seguinte: logo na quarta-feira, o centrista desmentiu publicamente Marisa Matias… [facebook url=”https://www.facebook.com/204951230547/videos/340811026635873/”/] … que lhe respondeu desta forma: [facebook url=”https://www.facebook.com/MATIAS.Marisa/videos/vb.142396325817735/674778342982232/?type=2&theater”/] Ao Polígrafo, Marisa Matias afirma que “nunca disse que ele votou contra a diretiva. Eu disse que ele votou contra o plástico zero e por isso a diretiva ficou sem plástico zero. O Nuno Melo foi quem usou a expressão plástico zero e agora fala só de plástico. É só toda a diferença.” Nuno Melo contrapõe: “Não é verdade. O que Marisa Matias afirmou foi que votei contra a diretiva.” Perante a argumentação de um e de outro, há três questões que se colocam: 1 – Marisa Matias falou ou não sobre a votação da diretiva? A resposta é sim, como se pode depreender pelas suas declarações em vídeo. 2 – Nuno Melo aprovou ou não a diretiva dos plásticos? Sim, aprovou-a em Outubro de 2018. 3 – Assim sendo, é possível concluir que Marisa Matias faltou à verdade na RTP? Se analisarmos a questão a partir de uma lógica estritamente formal, sim. Mas há um “mas” nesta questão: Marisa Matias continua a afirmar que não mentiu – e explica ao Polígrafo porquê. Diz a eurodeputada que na base da sua afirmação está o facto de Nuno Melo ter votado, juntamente com eurodeputados do PPE (grupo político de que o CDS faz parte) contra várias propostas de alteração do diploma em causa, que estabeleciam critérios ainda mais rígidos no que concerne à limitação do plástico. Para a eurodeputada, um dos exemplos mais flagrantes é a proposta de alteração nº 149, contra a qual Nuno Melo votou: “A Comissão deve apresentar, no momento do relatório de avaliação e o mais tardar até 2025, uma proposta legislativa destinada a estabelecer a proibição de todos os artigos de plástico descartáveis, exceto para exceções claramente identificadas e justificadas, nomeadamente para fins médicos.” O Polígrafo confirmou o voto contrário de Nuno Melo. Conclusão de Marisa Matias: “Ficámos muito aquém do que era necessário nesta matéria.” Ao Polígrafo, Nuno Melo assume que votou contra várias propostas de alteração, mas, explica, “isso acontece em todos os diplomas” do Parlamento Europeu. “Uma coisa é votar contra emendas propostas pelas forças de esquerda. Já o fiz em muitas ocasiões, como eles o fazem em relação às propostas da direita. Isso acontece milhares de vezes enquanto se negoceiam diplomas”, afirma, para concluir que “isso é totalmente diferente de votar contra o diploma final no seu todo. Votei-o favoravelmente e isso é fácil de provar: basta consultar os registos da votação.” O Polígrafo consultou a ata de votação e efetivamente Melo votou favoravelmente o diploma. Em suma: apesar de ser verdade que Nuno Melo votou desfavoravelmente algumas propostas de emenda subscritas pelo Bloco de Esquerda e o grupo a que este pertence no Parlamento Europeu (o GUE/NGL), também é uma realidade que aprovou o diploma final, comprometendo-se com metas como as que se seguem: – Recolha seletiva e a subsequente reciclagem de pelo menos 90% das garrafas de plástico descartáveis até 2025; – Redução em 50% até 2025 e em 80% até 2030 do plástico em produtos do tabaco, como os filtros; – Redução de, no mínimo, 50% do material de pesca que contém plástico material, com um objetivo de reciclagem de pelo menos 15% até 2025. – Proibição da venda de artigos de plástico de utilização única como pratos, talheres, cotonetes, palhinhas, agitadores para bebidas e varas para balões. Avaliação do Polígrafo:
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