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  • “Espero que o Papa nos ajude a impedir que o Presidente americano Donald Trump mande as suas tropas invadir a Venezuela. Peço ajuda ao Papa contra a ameaça militar dos Estados Unidos. Que o Papa não nos abandone.” As declarações são do Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, e correram as redes sociais nas últimas semanas. No Facebook e no Tiktok o vídeo está a ser partilhado massivamente, somando gostos e partilhas. Só que nenhuma publicação refere a data em que as afirmações foram proferidas: em 2017. Mais do que isso, em várias publicações é argumentado que muita gente “não dorme desde terça-feira”, numa referência ao dia 5 de novembro deste ano, dia em que se realizaram as últimas eleições presidenciais nos EUA que deram a vitória a Donald Trump. Ou seja, a intervenção de Maduro está a ser apresentada como uma reação à vitória do candidato republicano. Na verdade, as imagens remontam a uma conferência de imprensa há sete anos, como é possível confirmar num vídeo publicado na conta de Youtube da Agence France-Presse (AFP), no dia 22 de agosto de 2017. O título do vídeo, publicado pela agência internacional de notícias, é precisamente “Maduro quer ajuda do Papa”. Dias antes, Donald Trump — então presidente dos EUA — havia dito que uma opção militar não estava descartada na Venezuela. Mas não houve qualquer intervenção de tropas norte-americanas no país desde então. De resto, esta não foi a última vez que Nicolás Maduro se dirigiu diretamente a Francisco apelando à intervenção do Papa em questões de política externa. Em 2019, o Presidente da Venezuela pediu ajuda ao Chefe da Igreja Católica para mediar a crise no país. Mais recentemente, após a vitória de Donald Trump nas eleições presidenciais norte-americanas, a 5 de novembro, o Presidente da Venezuela classificou a reeleição de Trump como um “novo começo” nas relações entre ambos os países. Conclusão É enganador dizer que Nicolás Maduro apelou à intervenção do Papa para evitar que Trump invada a Venezuela, publicando as declarações sem qualquer referência temporal, já que as imagens têm sete anos, como prova um vídeo publicado pela AFP em 2017. Assim, de acordo com o sistema de classificação do Observador, este conteúdo é: ENGANADOR No sistema de classificação do Facebook, este conteúdo é: PARCIALMENTE FALSO: as alegações dos conteúdos são uma mistura de factos precisos e imprecisos ou a principal alegação é enganadora ou está incompleta. NOTA: este conteúdo foi selecionado pelo Observador no âmbito de uma parceria de fact checking com o Facebook.
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