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  • O que estão compartilhando: post no Facebook que afirma que apenas uma colher de mel seria suficiente para manter uma pessoa viva por 24 horas; e que o alimento poderia, por si só, sustentar a vida humana. O Estadão Verifica investigou e concluiu que: é enganoso. Apesar de o mel ser um alimento rico em compostos bioativos e nutrientes, ele não contém proteínas, gorduras essenciais, vitaminas ou minerais suficientes para manter o organismo em bom funcionamento. Além disso, uma colher de mel fornece cerca de 60 calorias, uma fonte de energia temporária. Especialistas explicaram ao Verifica que, embora o mel seja benéfico para muitas pessoas, seu uso diário não é indicado para todos. Saiba mais: a postagem no Facebook apresenta uma lista de curiosidades sobre o mel. Entre elas, “você sabia que uma colher de mel é o suficiente para manter uma pessoa viva por 24 horas?” e “você sabia que o mel é um dos poucos alimentos na terra que por si só pode sustentar a vida humana?”. A publicação soma mais de 30 mil curtidas. A médica nutróloga Isolda Prado, diretora da Associação Brasileira de Nutrologia (Abran) e professora de Nutrologia da Universidade do Estado do Amazonas (UEA), explica que é possível, sim, que um ser humano sobreviva por 24 horas com uma colher de mel. Porém, isso não é o suficiente para mantê-lo saudável. A nutróloga segue explicando que, para que o corpo viva bem, saciado e nutrido, ele precisa de carboidratos, proteínas, gorduras, vitaminas, minerais, fibras e água - também conhecidos como macronutrientes e micronutrientes. O ideal é que exista um equilíbrio entre os nutrientes essenciais para fornecer energia necessária e manter as funções vitais do organismo. Ainda de acordo com Isolda, os carboidratos fornecem energia rápida, essenciais para o funcionamento do cérebro e músculos; as proteínas são fundamentais para manutenção e reparo dos tecidos, além de participarem da produção de hormônios e enzimas; as gorduras, também consideradas fontes de energia, colaboram na produção de vitaminas, hormônios e funcionamento celular. Já os micronutrientes participam direta e indiretamente na imunidade, oxigenação dos tecidos, saúde óssea e muscular, entre outras ações importantes, segundo a médica. E as fibras são essenciais para a digestão e funcionamento intestinal adequado. A nutricionista especialista em transtorno e comportamento alimentar Mariana Trigueiro reforça que, para viver uma vida saudável, é preciso ter uma dieta equilibrada e variada. “Um único alimento isolado não consegue fornecer todos esses nutrientes para o nosso organismo se manter saudável e viver bem. Ao longo de 24 horas é importante que a gente tenha uma alimentação equilibrada e variada”, disse. Mariana alerta que dietas muito restritivas são consideradas fatores desencadeantes para transtornos alimentares severos. Segundo ela, as consequências de dietas desse tipo incluem: fadiga e baixa energia, tontura, dificuldade de concentração, alterações no metabolismo, perda muscular e comprometimento do sistema imunológico. Leia também Segundo a especialista, as deficiências nutricionais podem reduzir a capacidade do corpo de combater infecções, o que torna a pessoa muito mais vulnerável a doenças. A falta de vitaminas e minerais essenciais pode induzir a outras condições como anemia, osteoporose e alterações hormonais. Quais são os benefícios do mel? O mel é um alimento natural rico em compostos bioativos e nutrientes, e tem benefícios como a produção rápida de energia e ações antioxidantes, segundo Isolda. No entanto, não é um produto recomendado a todos. A diretora da Abran aponta que pessoas saudáveis podem consumi-lo com moderação e como alternativa ao açúcar refinado. Portadores de diabetes, síndrome metabólica e outros problemas relacionados devem ter cautela com o mel pois, apesar de ser um adoçante natural, ele eleva a glicemia de forma semelhante ao açúcar comum, provocando impactos no controle glicêmico. Por isso, o consumo deve ser equilibrado e integrado a uma dieta saudável. Nem todos podem consumir uma colher de mel por dia. A postagem analisada pelo Verifica afirma que o mel contém uma substância que ajuda o cérebro a funcionar melhor. Porém, Isolda afirma que não há trabalhos ou artigos científicos comprovados sobre esta ação do mel. Outro ponto divulgado na postagem é o de que o própolis seria um dos antibióticos naturais mais potentes. A nutróloga explica que, de fato, o própolis tem compostos com propriedades antimicrobianas e anti-inflamatórias que podem ajudar a combater alguns microrganismos. No entanto, ela explica que a eficácia pode variar dependendo do tipo de própolis e da concentração utilizada nos cuidados. A médica esclarece que “o própolis não substitui os antibióticos convencionais em infecções graves e não age contra todos os tipos de bactérias ou vírus”. Portanto, o uso do própolis não anula a necessidade de acompanhamento médico. Mas seu uso pode ser feito de forma complementar, não como alternativa principal ao tratamento médico. O mel tem data de validade? Outra afirmação da postagem analisada pelo Verifica é a de que o mel tem diversas enzimas, que morreriam ao usarmos colheres de metal. Mas isso não é verdade, de acordo com a nutricionista Mariana. Ela explica que o mel de fato tem enzimas naturais, que trazem benefícios ao organismo. Porém, a colher de metal não extermina essas enzimas nem deixa o alimento menos nutritivo. Segundo a nutricionista, se o mel for armazenado por muito tempo em um recipiente metálico inadequado, pode ocorrer um processo de oxidação. Nesse caso, poderia ocorrer uma alteração no sabor, na textura e na qualidade do mel. Ou seja: usar uma colher de metal para consumir mel por um curto período de tempo não vai ser problema; o contato prolongado do mel com o metal que é a questão. A postagem afirma ainda que o mel não tem data de validade. Isso é verdade, segundo Mariana. Isso ocorre porque as propriedades naturais do mel impedem a proliferação de bactérias e de fungos. Mas ainda assim, é necessário armazenar o alimento em condições adequadas. A De acordo com a nutricionista, alguns fabricantes colocam uma data de validade no produto, de três anos. Mas não quer dizer que o mel vai estragar depois desse tempo. O que pode ocorrer, segundo Mariana, são alterações de textura, sabor e aroma.
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