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  • Prince Rogers Nelson percebeu muito cedo que o seu percurso na música passaria apenas por si, pelo seu talento, em nome próprio. As primeiras gravações oficiais aconteceram com a banda 94 East, liderada pelo seu primo, Pepé Willie, escreve David Robson no livro “Prince: Singer-Songwriter, Musician and Record Producer”. Mas o seu talento não podia ser sufocado pelos gostos e objetivos de terceiros. Precisava de estar completamente livre, para criar, sem limites – além dos seus próprios. E Prince criou, como poucos. “Escrevo tantas canções que nem sequer volto a pensar nelas. Se o fizesse não conseguiria avançar”, disse numa entrevista ao “The Guardian”, publicada em novembro de 2015. Escreveu para si, editadas nos seus vários discos, mas também para outros. Prince ofereceu êxitos a Sinead O’Connor, The Bangles, Chaka Khan, Madonna, Stevie Nicks, Sheena Easton ou Alicia Keys. Regressando ao início de carreira, depois de ter deixado a banda liderada pelo primo, decidiu gravar, sozinho – e a extensão deste “sozinho” foi levada ao extremo -, o seu primeiro disco a solo, “For You”. Editou-o em 1978, dois meses antes de completar 20 anos. Nas notas técnicas do disco, escreve a “BBC“, podemos ler que foi Prince quem gravou “todas as vozes” e também foi ele quem tocou todos os instrumentos. A lista é longa – 27 no total – e vai desde pianos (acústico e eletrónico), baixos, guitarras, baterias e até palmas e estalidos de dedos. Multi-instrumentalista, a transbordar talento e com uma capacidade criativa invulgar, Prince misturava estilos musicais como a pop, o funk, o rock e o jazz numa paleta sonora muito própria. Morreu em abril de 2016, num elevador de Paisley Park, o seu paraíso tornado realidade. Paisley Park nasceu como um espaço imaginário, uma utopia cantada numa faixa – com aquele nome – no seu sétimo disco, “Around the World in a Day”, de 1984. “Prince costumava escrever, regular e ansiosamente, sobre a ideia de santuário – lugares onde as suas ansiedades espirituais eram suavizadas. Naquele tempo, Paisley Park era apenas um paraíso imaginário. ‘Paisley Park está no coração’ cantava Prince no refrão”, escreve a “New Yorker“, num artigo de junho de 2018. Do coração para… o betão. Em 1987, três anos depois de nascer numa canção, Paisley Park tornou-se realidade. “Um complexo construído em Chanhassen, Minnesota, EUA, concebido para funcionar como estúdio de gravação, com 6 mil metros quadrados que custou 10 milhões de dólares”, descreve a New Yorker. O espaço foi criado para produzir a música de Prince mas, também, a de outros artistas. Madonna, R.E.M. e Stevie Wonder estão entre os artistas que gravaram discos naqueles estúdios. Contudo, o estúdio, o paraíso tornado realidade, tornou-se um exclusivo do seu criador. De acordo com a “New Yorker”, no final dos anos 1990 “deixou de aceitar clientes. Eventualmente – ninguém sabe muito bem dizer quando – Prince começou a viver lá. Procurava um ambiente isolado de interferências, opiniões e julgamentos, onde tivesse controlo absoluto e a sua vida pudesse transvazar, facilmente, para o seu trabalho.” Foi neste mundo, fechado, que, aos 57 anos, desapareceu. Avaliação do Polígrafo:
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