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  • Em plena crise política, o PSD tem estado no centro das atenções não só pela possibilidade que lhe caiu no colo de voltar ao poder após a demissão de um primeiro-ministro do PS e oito anos de governação socialista, mas também pelas várias questões que são feitas sobre o cenário do dia seguinte e o que fará Luís Montenegro se precisar do Chega para uma maioria na Assembleia da República. Desde que chegou à liderança do PSD, Montenegro começou por ziguezagues, por fugir às perguntas e, aos poucos, foi tornando a resposta mais taxativa até ao “não é não” que surgiu quase como um murro na mesa depois de questionado dezenas de vezes sobre o tema. Nessa declaração, já após as regionais da Madeira, o líder social-democrata reiterou que “nunca” fará qualquer “acordo político de governação com o Chega”. Além disto, no seguimento da decisão de Marcelo Rebelo de Sousa que provocou a dissolução do Parlamento e eleições antecipadas, Luís Montenegro garantiu ainda que veio para “ganhar as eleições e para governar o país” e assegurou que “só” governa “se ganhar as eleições”. Agora, nas redes sociais, surge uma declaração associada a Luís Montenegro que refere o seguinte: “Prefiro perder as eleições para o PS e demitir-me do que ganhá-las e ter de governar com o Chega.” O design usado é idêntico ao do PSD, tem a marca de água azul usada em várias ocasiões pelo partido e essa é a ideia: passar a sensação de que se trata de uma comunicação oficial. Mas não é verdade que assim seja. Luís Montenegro, em todas as intervenções públicas e registadas por órgãos de comunicação credíveis, nunca proferiu esta frase e não há qualquer registo da mesma. E, ao Observador, fonte oficial do PSD desmente que o presidente do partido alguma vez a tenha dito. Montenegro já referiu que o PSD tem de “desafiar todos os outros partidos a respeitarem a vontade popular e a encontrarem instrumentos no Parlamento que façam com que o Governo possa executar o seu programa, excluindo o Chega”, mas nunca reconheceu que prefere demitir-se do que ter de governar com o Chega. Num cenário de vitória do PSD em que não há maioria, o que está em causa é o que fará Luís Montenegro e o que fará a oposição no que toca à viabilização desse Executivo. José Luís Carneiro, por exemplo, já disse que viabilizará um governo minoritário do PSD para que o Chega não fique ao poder. Conclusão Luís Montenegro já falou várias vezes sobre um cenário em que o Chega é necessário para uma maioria de direita, já negou a possibilidade de ir para o Governo com o partido de Ventura, mas nunca proferiu a frase em causa, nunca disse que preferia perder as eleições para o PS e demitir-se do que governar com o Chega. No limite, mesmo que pensasse assim, não o disse, sendo totalmente falsa a declaração que está a circular nas redes sociais. Assim, de acordo com o sistema de classificação do Observador, este conteúdo é: ERRADO No sistema de classificação do Facebook este conteúdo é: FALSO: as principais alegações do conteúdo são factualmente imprecisas. Geralmente, esta opção corresponde às classificações “falso” ou “maioritariamente falso” nos sites de verificadores de factos. NOTA: este conteúdo foi selecionado pelo Observador no âmbito de uma parceria de fact checking com o Facebook.
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