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  • Um vídeo da votação de uma resolução sobre as eleições venezuelanas na Assembleia Nacional do Equador tem sido compartilhado como se mostrasse uma decisão da OEA (Organização dos Estado Americanos) para rejeitar a reeleição do ditador Nicolás Maduro na Venezuela, o que é falso. Até agora, o conselho da organização não aprovou nenhuma resolução sobre as eleições venezuelanas. A gravação está sendo compartilhada com legenda enganosa e já atingiu centenas de compartilhamentos no X e no Facebook até esta quinta-feira (8). Com 78 votos a favor e 34 contra, a OEA concorda em apoiar plenamente o povo venezuelano e rejeitar a proclamação de Maduro como Presidente 🔥🔥☝️☝️ É falso que a OEA, em votação, rejeitou o resultado das eleições na Venezuela. Em 31 de julho, o conselho permanente da organização se reuniu para votar uma resolução que pedia transparência nas eleições venezuelanas, mas ela foi rejeitada. Nas redes, um vídeo que mostra o Parlamento do Equador votando sobre o tema tem sido compartilhado como se mostrasse uma decisão da OEA, o que é falso. O Brasil se absteve na votação da OEA. Em nota conjunta assinada com Colômbia e México, pediu a divulgação das atas oficiais da eleição. A OEA está discutindo nova resolução sobre as eleições venezuelanas, mas ela não foi a voto. Publicações nas redes sociais usam vídeo gravado em 30 de julho na Assembleia Nacional do Equador como se ele mostrasse a posição da OEA sobre a reeleição de Maduro. Na ocasião, os parlamentares equatorianos aprovaram resolução que rejeitou, por 78 votos a favor e 34 contrários, o resultado das eleições venezuelanas. A gravação foi publicada originalmente pelo veículo de imprensa equatoriano La Data — cujo logotipo está inserido nas imagens. Também é possível ver no vídeo que a bandeira do Equador e as estruturas da sala correspondem às imagens do parlamento equatoriano. A peça desinformativa também foi desmentida pela AFP Checamos. O caminho da checagem Aos Fatos procurou posicionamentos da OEA sobre o resultado das eleições venezuelanas e observou que eles não condizem com os conteúdos enganosos. Para descobrir o local da gravação, analisou elementos presentes no vídeo — como a bandeira do Equador e o logotipo do portal La Data, que publicou o vídeo originalmente. Comparamos imagens do vídeo com outras disponíveis do parlamento equatoriano. Buscamos também o posicionamento oficial da Assembleia Nacional equatoriana sobre o assunto.
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