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  • “Itália, isto é uma loucura. O Instituto Nacional de Saúde reviu o número de mortes por Covid-19 no país. De uns impressionantes 130 mil para 3.700 que morreram unicamente de Covid-19. O resto morreu de outras causas e testou positivo”, lê-se (em tradução livre a partir do original em língua inglesa) num dos posts que estão a circular nas redes sociais, inclusive em Portugal. Mostra também a imagem de um tweet com uma mensagem quase similar: “O Instituto Nacional de Saúde recalculou o número de mortes por Covid-19 desde fevereiro de 2020. Era de 130.468 e agora julga-se que 3.783 foram diretamente por causa da Covid-19, mais ou menos 3% do total“. Esta história tem origem num relatório (pode consultar aqui) do Instituto Nacional de Saúde (ISS) de Itália, divulgado no dia 5 de outubro de 2021, sobre as características dos infetados com Covid-19 que morreram em Itália. De acordo com o relatório, num conjunto de 7.910 mortes por Covid-19 registadas em hospitais do país, somente 2,9% não tinha comorbilidades. Nos posts das redes sociais indica-se que seriam apenas 3.783 no total com comorbilidades, mas esse número resulta do cálculo de 2,9% do total de mortes registadas em Itália (cerca de 130 mil na altura em que o relatório foi apresentado) e não do cálculo de 2,9% do conjunto de 7.910 mortes que foram, de facto, analisadas no relatório. Ou seja, trata-se desde logo de uma extrapolação abusiva e enganadora. Além dessa extrapolação, mesmo a interpretação de que uma percentagem reduzida das mortes foi causada pela Covid-19 não tem fundamento e já foi refutada pelo próprio ISS, através de um comunicado (pode consultar aqui). O ISS informa que os dados demonstram que “a Covid-19 é a causa direta responsável pela morte em 89% dos falecimentos de pessoas que testaram positivo ao SARS-CoV-2″ na Itália. “O relatório não indica que apenas 2,9% das mortes atribuídas à Covid-19 foram causadas pelo coronavírus”, esclareceu o ISS. De resto, esta fake news já foi sinalizada como tal em recente artigo da “Open”, plataforma italiana de fact-checking, que identificou a origem da desinformação num artigo publicado no jornal “Il Tempo” que tem sido explorado por movimentos negacionistas da pandemia nas redes sociais. ___________________________________ Nota editorial: este conteúdo foi selecionado pelo Polígrafo no âmbito de uma parceria de fact-checking (verificação de factos) com o Facebook, destinada a avaliar a veracidade das informações que circulam nessa rede social. Na escala de avaliação do Facebook, este conteúdo é: Falso: as principais alegações dos conteúdos são factualmente imprecisas; geralmente, esta opção corresponde às classificações “Falso” ou “Maioritariamente Falso” nos sites de verificadores de factos. Na escala de avaliação do Polígrafo, este conteúdo é:
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