| schema:text
| - “A Rússia tem quase 6.000 ogivas nucleares, mais do que os EUA. Os dois países têm 90% do arsenal nuclear mundial. Quase um terço destas ogivas (mais de 3.000) está instalada em mísseis ou em bases de bombardeiros. EUA têm cerca de 100 armas nucleares armazenadas na Europa, nas bases da NATO em Itália, Alemanha, Turquia, Bélgica e nos Países Baixos”, começa por salientar o post de 11 de março, divulgado pelo “Instituto +Liberdade” no Facebook.
A publicação nota que “uma nova versão do tratado de controlo de armas nucleares ‘START’, promulgado pela primeira vez em 2011 e prolongado em 2021, limita os EUA e a Rússia a 1.550 ogivas nucleares instaladas cada”. Então, como se explica que a Rússia detenha, alegadamente, 6 mil ogivas? Porque “ambos cumprem este limite (têm cerca de 1.400 a 1.500), já que este requisito não considera as ogivas em bases de bombardeiros preparadas para lançamento, mas não instaladas nos mísseis balísticos, ao contrário dos critérios definidos pela Federation Of American Scientists que considera que estas ogivas podem ser rapidamente instaladas num bombardeiro”.
Os dados estão reunidos no portal da Federation of American Scientists (FAS) e foram atualizados pela última vez a 23 de fevereiro deste ano. De acordo com a informação divulgada, o stock mundial de ogivas nucleares diminuiu desde a Guerra Fria, mas permanece ainda um valor relativamente alto, sendo que nove países detinham cerca de 12.700 ogivas no início de 2022.
“Aproximadamente 90% de todas as ogivas nucleares são propriedade da Rússia e dos EUA, cada qual com cerca de 4.000 ogivas disponíveis nos seus stocks militares; nenhum outro Estado com armas nucleares vê necessidade de ter mais do que algumas centenas armazenadas para a segurança nacional”, informa-se no portal, sinalizando também que a Rússia poderá mesmo estar a aumentar o seu arsenal nuclear.
Das 12.700 ogivas nucleares distribuídos pelos vários países, mais de 9.400 estão nos arsenais militares para utilização em mísseis, aeronaves, navios e submarinos. Dessas, “cerca de 3.730 são implementadas com forças operacionais (em mísseis ou bases de bombardeiros) e, destas últimas, aproximadamente 2.000 americanas, russas, britânicas e francesas estão em alerta máximo, prontas para serem utilizadas a curto prazo”.
Além da Rússia e dos EUA, só a França, a China, o Reino Unido, Israel, Paquistão, Índia e Coreia do Norte dispõem atualmente de armas nucleares. Apesar de a França e Israel terem números relativamente estáveis no âmbito dos respetivos arsenais nucleares, a China, Índia, Coreia do Norte, o Paquistão e o Reino Unido parecem estar, assim como a Rússia, a aumentar as suas defesas.
___________________________________
Avaliação do Polígrafo:
|
![[RDF Data]](/fct/images/sw-rdf-blue.png)
![[cxml]](/fct/images/cxml_doc.png)
![[csv]](/fct/images/csv_doc.png)
![[text]](/fct/images/ntriples_doc.png)
![[turtle]](/fct/images/n3turtle_doc.png)
![[ld+json]](/fct/images/jsonld_doc.png)
![[rdf+json]](/fct/images/json_doc.png)
![[rdf+xml]](/fct/images/xml_doc.png)
![[atom+xml]](/fct/images/atom_doc.png)
![[html]](/fct/images/html_doc.png)