About: http://data.cimple.eu/claim-review/dff5872a2c48e7b4abb0c7cf3ab68b2299cce92138db8b20f59c35e2     Goto   Sponge   NotDistinct   Permalink

An Entity of Type : schema:ClaimReview, within Data Space : data.cimple.eu associated with source document(s)

AttributesValues
rdf:type
http://data.cimple...lizedReviewRating
schema:url
schema:text
  • Tantas vezes já foi reinterpretada, e por vozes tão diversas, que a autoria da canção “Sunny” foi atirada para uma zona nebulosa. E a dificuldade em identificar a verdadeira origem é tão maior quanto mais jovem – e menos melómano – foi o ouvinte. O tema foi gravado por inúmeros cantores e bandas e, entre estes, existem alguns nomea carismáticos, como Frank Sinatra, James Brown, Stevie Wonder ou Marvin Gaye. Nenhum dele é o autor da canção. Esse foi Bobby Hebb e gravou-a em 1966, há mais de 50 anos. A canção é, de resto, a sua principal marca no mundo da música. É precisamente pela autoria de “Sunny” que o jornal “Los Angeles Times” começa o texto do seu obituário – morreu em 2010, aos 72 anos. “Sunny” é uma canção escrita como uma espécie de curativo espiritual que terá ajudado Hebb a superar a morte do seu irmão, Harold Hebb, também músico, em 1963, precisamente no dias antes do assassinato do Presidente dos EUA John Kennedy, sublinha o L.A. Times. Nos EUA a canção chegou a número 2 nas tabelas de vendas, atingido a 14ª posição no Reino Unido. Pior na Europa? Sim e não. Não seria pela voz de Hebb que a canção vingaria no velho continente, mas acabaria por acontecer, pelo ritmo disco dos Boney M., banda fundada pelo alemão Frank Farian – da qual era a voz, mas na sombra. O alinhamento inicial e visível da banda era composto integralmente por elementos originários das Caraíbas. “Sunny”, nesta sua versão mais dançável, de 1976, com o cunho de Frank Farian, conseguiu entranhar-se as pistas de dança e rádios dos anos 70 e 80 e iria assumir-se como um êxito na Europa, atingindo o topo das tabelas na Alemanha, Áustria e Holanda e o 3º posto no Reino Unido. O produtor germânico voltaria à fama, anos mais tarde, por ser a mente por detrás do duo Milli Vannili, que não cantava qualquer das suas canções, apenas fazia playback. Um escândalo no mundo da música nos anos 90 do século passado embora se tratasse precisamente da mesma receita que Farian tinha usado antes com… os Boney M. e que era um “segredo” que ninguém se preocupava muito em guardar. Artistas escolhidos por catálogo e a garantia de que a componente vocal estava ao nível da estética dos “intérpretes”. Como é que Farian garantiu esta qualidade vocal, no caso dos Boney M.? É a sua própria voz que está nas gravações da banda. O que fazia Bobby Farrell, o vocalista principal dos Boney M:? dançava, claro, e movia os lábios tentando acompanhar, na perfeição, as palavras cantadas por Farian. A fórmula, vencedora, de juntar caras bonitas, com bons desempenhos em palco, a ritmos dançáveis e orelhudos, foi humildemente reconhecida pelo seu autor numa entrevista ao Deutsche Welle, em 2016, a propósito do seu aniversário (comemorou 75 anos): “Sou um bom artesão. Não sou um óptimo compositor”. Avaliação do Polígrafo:
schema:mentions
schema:reviewRating
schema:author
schema:datePublished
schema:inLanguage
  • Portuguese
schema:itemReviewed
Faceted Search & Find service v1.16.115 as of Oct 09 2023


Alternative Linked Data Documents: ODE     Content Formats:   [cxml] [csv]     RDF   [text] [turtle] [ld+json] [rdf+json] [rdf+xml]     ODATA   [atom+xml] [odata+json]     Microdata   [microdata+json] [html]    About   
This material is Open Knowledge   W3C Semantic Web Technology [RDF Data] Valid XHTML + RDFa
OpenLink Virtuoso version 07.20.3238 as of Jul 16 2024, on Linux (x86_64-pc-linux-musl), Single-Server Edition (126 GB total memory, 3 GB memory in use)
Data on this page belongs to its respective rights holders.
Virtuoso Faceted Browser Copyright © 2009-2025 OpenLink Software