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  • A publicação em causa surgiu na página de um movimento de cidadãos algarvios contra a implementação da tecnologia de telecomunicações de quinta geração (5G). Segundo o respetivo texto, o movimento “exige uma discussão pública séria e informativa, baseada em ciência isenta”. Mais, “considera introduzir uma ação jurídica em tribunal, assim como levar a cabo ações cívicas no sentido de promover esclarecimento junto da população”. “Não está a ser considerado o gigantesco leque de evidências científicas que aponta efeitos biológicos negativos para a saúde humana quando exposta à radiação que é utilizada nas telecomunicações”, alerta-se no mesmo texto, sublinhando que as empresas de telecomunicações, a comunicação social e o Governo estão a promover a utilização da tecnologia 5G. Na publicação, denunciada por vários utilizadores como sendo fake news, sublinha-se também que “é do conhecimento científico que a emissão altamente pulsada das ondas electromagnéticas das telecomunicações potenciam ainda mais os prejuízos para a saúde humana”, remetendo para um estudo do “National Toxicology Program” do Departamento de Saúde dos Estados Unidos da América (EUA) que, alegadamente, conclui que as radiações 2G e 3G estão ligadas ao desenvolvimento de tumores em vários órgãos dos ratos utilizados como objeto de estudo. Confirma-se a existência do estudo, mas na experiência foram utilizados ratos e ratazanas e apenas se identificaram evidências de malefícios das radiações nas ratazanas macho. Relativamente aos alegados danos provocados pelas radiações da tecnologia 5G, a Organização Mundial da Saúde (OMS) informa, no respetivo site oficial, que “até à data, e após muita pesquisa realizada, nenhum efeito adverso para a saúde foi associado à exposição a tecnologias sem fios”. Segundo a OMS, “o aquecimento dos tecidos é o principal meio de interação entre os campos de radiofrequência e o corpo humano. Os níveis de exposição à radiofrequência das tecnologias atuais resultam num aumento insignificante da temperatura no corpo humano”. Desde 1998 que existe um conjunto de diretrizes criadas pelo ICNIRP (Comissão Internacional de Proteção Contra Radiação Não Ionizante) que determinou, em 1998, os limites de exposição a radiações abaixo dos 300GHz. O documento foi revisto este ano devido à implementação da rede 5G. No entanto, as conclusões apontam para a segurança desta tecnologia, desde que sejam cumpridos os limites estipulados. Esta matéria já tinha sido verificada pelo Polígrafo e, na altura, Carlos Fernandes, professor catedrático no Instituto Superior Técnico e investigador no Instituto de Telecomunicações, explicou que “o sistema 5G não apresenta diferenças significativas do ponto de vista de exposição das pessoas à radiação em relação ao 4G ou ao 3G”, assegurando que “se houvesse, seria no sentido de as diminuir”. Na publicação sob análise denuncia-se também que “durante o recente ‘Estado de Emergência’ foram instalados candeeiros de novas lâmpadas LED. Especula-se que alguns desses candeeiros poderão incorporar pequenas antenas, preparadas para vir a receber e retransmitir sinal de frequências médias e altas do 5G”. Contactada pelo Polígrafo, a Altice Portugal “desmente e desconhece a situação reportada“. O Ministério das Infraestruturas e da Habitação remeteu a responsabilidade sobre os postes de iluminação para as câmaras municipais, mas também “desconhece” a situação, realçando a palavra “especula-se” na publicação. De acordo como os dados disponíveis podemos concluir que não há evidências científicas de que as radiações emitidas pela tecnologia 5G são nocivas para a saúde humana. Quanto à suposta instalação de antenas 5G em postes de iluminação, o Ministério das Infraestruturas e da Habitação sublinha que desconhece tal operação e a Altice Portugal desmente a alegação. _______________________________ Nota editorial: este conteúdo foi selecionado pelo Polígrafo no âmbito de uma parceria de fact-checking (verificação de factos) com o Facebook, destinada a avaliar a veracidade das informações que circulam nessa rede social. Na escala de avaliação do Facebook, este conteúdo é: Falso: as principais alegações dos conteúdos são factualmente imprecisas; geralmente, esta opção corresponde às classificações “Falso” ou “Maioritariamente Falso” nos sites de verificadores de factos. Na escala de avaliação do Polígrafo, este conteúdo é:
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