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| - Não é verdade que o presidente Jair Bolsonaro (PL) foi vaiado durante evento de inauguração de um trecho da BR-101, em Propriá (SE), conforme é dito em postagens nas redes sociais (veja aqui). Na ocasião, o mandatário foi aplaudido e chamado de “mito”. Ao discursar, não foi interrompido por protestos. As vaias ocorreram quando ele começou a ler a lista de políticos apoiadores e citou nomes de alguns deputados federais e do prefeito da cidade.
A publicação enganosa conta com ao menos 20.800 compartilhamentos no Facebook e dezenas de retuítes no Twitter nesta segunda-feira (30).
Bolsonaro vaiado em Sergipe
Um vídeo que circula nas redes sociais alega que o presidente Jair Bolsonaro (PL) foi vaiado em evento em Sergipe, mas a reação do público que aparece na gravação não era direcionada a ele, mas a outros políticos presentes. O registro original foi gravado na cerimônia de entrega de um trecho da duplicação da BR-140, em Propriá (SE), em 17 de maio, e é possível ouvir as vaias quando o mandatário apresenta outros políticos presentes.
A partir de 16 minutos e 3 segundos no vídeo divulgado pelo canal do UOL no YouTube, Bolsonaro recebe aplausos e é chamado de “mito” ao ser convidado para discursar. Não houve protesto antes ou durante a sua fala, nem quando ele subiu ao palco para cantar o hino nacional e para mostrar a placa de inauguração da duplicação da via.
A partir dos 24 minutos, já no fim do discurso, Bolsonaro agradeceu a políticos apoiadores e começou a ler alguns nomes deles em uma lista. As vaias ocorreram quando foram citados os deputados federais Bosco Costa (PL-SE), Fábio Reis (PSD-SE) e Gustinho Ribeiro (Republicanos-SE) e o prefeito de Propriá, Valberto Lima (MDB).
Já os deputados federais Laercio Oliveira (PP-SE) e João Roma (PL-BA) e o prefeito de Porto Real do Colégio (AL), Aldo Popular (MDB), foram aplaudidos. Bolsonaro riu e ficou em silêncio durante as manifestações do público. O senador Fernando Collor (PTB-AL), que discursou antes de Bolsonaro, recebeu alguns aplausos ao ser citado pelo presidente.
A peça de desinformação também foi checada pela Agência Lupa.
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