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  • É mais um caso típico de manipulação de imagem para passar uma ideia completamente diferente da original. Neste caso, o tema é a vacinação contra a Covid-19, mais especificamente a vacinação contra a doença que tem sido uma das escolhas de eleição dos difusores de conteúdos falsos nas redes sociais. Basta olhar para a imagem original — de onde foi cortada a fotografia que acompanha a publicação –, disponível no banco de imagens Shutterstock, para perceber que bastou pouco mais que editar o texto e retirar as marcas de água do banco de imagens para conseguir deturpar todo o objetivo do outdoor. Na imagem de um outdoor usado durante a campanha eleitoral no país surge a primeira-ministra da Nova Zelândia, Jacinta Arden. Onde agora se lê que “cada dose de reforço garante seis meses de liberdade” devia ler-se, como constava da versão original, o slogan da campanha “Let’s keep moving” (‘vamos continuar’, em tradução livre). Sendo que, por baixo do nome do Partido Trabalhista, foi ainda acrescentada mais uma frase, que remete para o asterisco colocado nos “seis meses de liberdade*. Sobre essa exceção, assinalada pelo asterisco, lê-se que “a liberdade não está disponível em todas as áreas e que está sujeita a alterações”. numa referência às restrições que os países, neste caso a Nova Zelândia, foram impondo aos cidadãos para tentar controlar a evolução da pandemia ao longo dos meses. No lugar onde surge essa frase não havia qualquer conteúdo no cartaz original, sendo um espaço em branco que foi usado na deturpação da imagem. Conclusão É falso que a primeira-ministra neozelandesa tenha prometido “seis meses de liberdade em troca de uma dose de reforço da vacina”. Trata-se de um cartaz de Jacinta Arden, afixado durante a campanha eleitoral, que foi alterado intencionalmente para que passasse a mensagem pretendida. Na versão original — ainda disponível –, é possível ver que o único texto no outdoor era o slogan de Arden: “Vamos continuar.” Segundo a classificação do Observador, este conteúdo é: ERRADO No sistema de classificação do Facebook este conteúdo é: FALSO: as principais alegações do conteúdo são factualmente imprecisas. Geralmente, esta opção corresponde às classificações “falso” ou “maioritariamente falso” nos sites de verificadores de factos.Nota: este conteúdo foi selecionado pelo Observador no âmbito de uma parceria de fact checking com o Facebook. Nota: este conteúdo foi selecionado pelo Observador no âmbito de uma parceria de fact checking com o Facebook.
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