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| - “Finalmente alguém fala sobre este grande conflito da atualidade! (não, não é sobre esse em que estão a pensar, nem sobre os 500 que vos possam ocorrer depois)”, lê-se numa das publicações no Twitter.
No Facebook também foram várias as partilhas relacionadas com a proposta apresentada pela deputada independente.
Confirma-se que a ex-deputada do PAN apresentou um projeto de resolução ao Governo com a intenção de criar um grupo de trabalho dedicado à resolução do “conflito entre gaivotas e humanos”?
Sim. Trata-se do projeto de resolução nº807/XIV/2ª que deu entrada na Assembleia da República no dia 17 de dezembro.
Questionada pelo Polígrafo, Cristina Rodrigues explica que a proposta surgiu no seguimento de “vários pedidos de ajuda, nomeadamente do Presidente da Câmara Municipal de Sines, que sinalizou dificuldade em lidar com as gaivotas no seu município tendo solicitado ajuda para a resolução da questão”.
“A proliferação destas espécies em meios urbanos começa a ser vista como uma praga, seja por questões de qualidade ambiental ou de saúde pública“, esclarece.
A deputada independente acrescenta que este “não é um assunto recente” e que “já foi abordado diversas vezes”. De facto “o conflito” já foi tema de uma grande reportagem na RTP, bem como de diversos artigos.
Cristina Rodrigues esclarece que a sugestão da criação de um grupo de trabalho partiu da Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves com o objetivo de “recolher informação precisa sobre o estado destas populações, identificar as zonas de maior conflito, as razões pelas quais proliferam em determinadas áreas e quais as medidas de gestão que podem ser tomadas para limitar a disponibilidade alimentar de origem antropogénica”.
Assim, tal como descrito na proposta, o grupo de trabalho recomendado ao Governo grupa “entidades públicas que tutelam esta matéria, como a Associação Nacional de Municípios, em representação daqueles que têm queixas e organizações não governamentais de ambiente“.
Em relação às críticas à proposta nas redes sociais, a deputada independente não esconde que os animais “sempre foram e sempre serão parte importante do que defendo no Parlamento”. Lamenta , no entanto, que “tendo apresentado diversas iniciativas sobre inúmeros temas impactantes a tantos níveis que estes não recebam este tipo de atenção”.
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Avaliação do Polígrafo:
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