About: http://data.cimple.eu/claim-review/e382f9f58c958f802f05ab3f66020f17be221b9328ce44f65be2f91f     Goto   Sponge   NotDistinct   Permalink

An Entity of Type : schema:ClaimReview, within Data Space : data.cimple.eu associated with source document(s)

AttributesValues
rdf:type
http://data.cimple...lizedReviewRating
schema:url
schema:text
  • “Um traidor. O Vasco [Lourenço] estava escondido nos Açores quando a Revolução [do 25 de abril] começou. E escondido ficaria caso fracassasse. Sempre foi assim na guerra, um cobarde. Por isso não passa de um labrego de abril”, lê-se no post datado de 25 de abril de 2021, exibindo uma imagem de Vasco Lourenço, tenente-coronel na reserva e presidente da Associação 25 de Abril. Questionado pelo Polígrafo, Vasco Lourenço nega a acusação, sublinhando que é o “único ‘Capitão de Abril’ que pertenceu sempre a todos os órgãos de direção superior do Movimento dos Capitães e do Movimento das Forças Armadas, sendo o responsável operacional em toda a conspiração“. O tenente-coronel explica que só não comandou as operações da ação militar no dia 25 de abril de 1974 “porque havia sido transferido compulsivamente para Ponta Delgada, em 15 de março de 1974, depois de um rocambolesco rapto e de uma prisão“. Na resposta ao Polígrafo, Vasco Lourenço remete também para o livro “Do Interior da Revolução” (2009), da sua autoria, no qual relata a sua “participação na Guerra Colonial e no processo do 25 de abril“. Por outro lado, a sua ação na Revolução dos Cravos a partir dos Açores está descrita noutro livro, “Operação Viragem Histórica” (2017), que reúne depoimentos de vários oficiais que comandaram as unidades militares que desencadearam a mudança de regime político. Em entrevista ao canal Euronews, a 25 de abril de 2018, Vasco Lourenço recordou que a reunião do Movimento dos Capitães de 5 de março de 1974, no âmbito da qual foi aprovado o programa do Movimento das Forças Armadas (MFA), resultou em três grandes conclusões: “A primeira foi que se avançaria com o golpe, a segunda que o golpe seria antecedido pela elaboração de um programa político e a terceira que os dois generais a contactar, depois de assegurado o sucesso da operação, para que assumissem a liderança do movimento, seriam os generais Costa Gomes e Spínola”. Contudo, para evitar a possibilidade de um golpe, vários militares acabaram por ser transferidos pelo regime para outros pontos do país. Vasco Lourenço foi colocado nos Açores, onde acompanhou a Revolução dos Cravos pela rádio. “Foram os minutos mais longos da minha vida, só comparáveis ao nascimento da minha filha e neto”, descreveu Vasco Lourenço, na referida entrevista. “Apanhei, na rádio, o comunicado do MFA a meio e não conseguia perceber se vinha do nosso campo ou do campo contrário. Só quando a música terminou e repetiram o comunicado do início e ouvi ‘Aqui Posto de Comando do Movimento das Forças Armadas’ percebi que tínhamos triunfado. Aí comecei aos saltos e a gritar vitória”.
schema:mentions
schema:reviewRating
schema:author
schema:datePublished
schema:inLanguage
  • Portuguese
schema:itemReviewed
Faceted Search & Find service v1.16.115 as of Oct 09 2023


Alternative Linked Data Documents: ODE     Content Formats:   [cxml] [csv]     RDF   [text] [turtle] [ld+json] [rdf+json] [rdf+xml]     ODATA   [atom+xml] [odata+json]     Microdata   [microdata+json] [html]    About   
This material is Open Knowledge   W3C Semantic Web Technology [RDF Data] Valid XHTML + RDFa
OpenLink Virtuoso version 07.20.3238 as of Jul 16 2024, on Linux (x86_64-pc-linux-musl), Single-Server Edition (126 GB total memory, 5 GB memory in use)
Data on this page belongs to its respective rights holders.
Virtuoso Faceted Browser Copyright © 2009-2025 OpenLink Software