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  • “Kiska, uma orca em cativeiro há 44 anos, foi filmada a embater repetidamente com a cabeça contra as proteções de vidro do tanque em que está inserida, em Marineland Niagara Falls, no Canadá. A orca, capturada na Islândia em 1979, quando tinha apenas três anos, foi levada com outras para o Canadá. O animal, há vários anos completamente sozinho – é mesmo apelidado como ‘a orca mais solitária do mundo’ – foi filmado a bater com a cabeça contra a parte lateral do tanque”, começa por se escrever numa publicação na página do IRA – Intervenção e Resgate Animal no Facebook. “Depois deste episódio, a orca Hugo cometeu hoje suicídio da mesma brutal forma, no Miami Seaquarium, na Flórida. Após embater diversas vezes com a cabeça contra os vidros do aquário, Hugo sofreu um aneurisma cerebral que lhe causou a morte”, continua a publicação de 16 de agosto. “É lamentável quando os objectivos financeiros, apelidados de ‘espetáculos’, tornam-se gananciosos ao ponto de se sobreporem ao bem-estar dos animais. Gostaram daqueles meses de confinamento, fechados nas vossas casas dias, semanas, meses? Pois bem, o Hugo também não e décadas depois de estar preso acabou com a própria vida”, conclui o IRA. Confirma-se? O caso foi noticiado por vários órgãos de comunicação social internacionais. De acordo com o jornal britânico “The Mirror“, a orca Hugo “suicidou-se batendo com a cabeça contra uma parede depois de 12 anos de cativeiro”. “Uma orca infeliz que foi retirada da família na natureza e forçada a fazer acrobacias, ficou tão infeliz que se suicidou ao bater com a cabeça contra uma parede”, escreve o jornal. Hugo foi capturado quando tinha apenas três anos de idade ao largo de Vaughan Bay, em Washington e foi mantido no Miami Seaquarium, na Flórida, de acordo com o grupo de bem-estar animal “The Dolphin Project”. Nos primeiros tempos, Hugo esteve numa “pequena piscina” sozinho, até que uma orca fêmea, Lolita, foi capturada e ambos foram colocados num novo recinto chamado whale bowl. Richard O’Barry, antigo treinador do animal e fundador do “The Dolphin Project”, escreveu o livro “Behind the Dolphin Smile”, sobre Hugo: “Quando alimentava o Hugo, a cauda estava deitada no fundo do tanque e a cabeça estava completamente fora de água. Era patético. Eles queriam que eu o treinasse. Eu recusei e saí com repugnância.” Contudo, apesar da nova companhia, os anos de isolamento tiveram os seus danos, já que Hugo parecia magoar-se e era agressivo com os tratadores. Afirma-se que a orca batia com a cabeça contra os limites do tanque e mordia os treinadores regularmente. Houve um caso em que Hugo cortou-se no nariz quando embateu numa vitrine de plástico e a partiu, tendo sido alvo de uma cirurgia para curar as lesões. Hugo acabou por morrer no dia 4 de março de 1980, com um aneurisma cerebral. Tinha 15 anos, enquanto as orcas têm uma esperança média de vida de mais de 80 anos quando vivem no habitat natural. Ativistas pelos direitos dos animais afirmam que as repetidas pancadas na cabeça contribuíram para para a formação do aneurisma, referindo-se ao caso como “suicídio”. Quanto a Kiska, vivia em cativeiro em MarineLand, em Ontario, e foi vista e filmada a cabecear o perímetro da piscina num vídeo de 30 segundos. O vídeo pode ser visto aqui, mas alerta-se que as imagens podem ser perturbadoras. “O vídeo foi captado no dia 4 de setembro de 2021. Ativistas anti-cativeiro entraram no MarineLand e observaram Kiska, a sua última orca viva batendo com a cabeça contra a parede. Por favor vejam e partilhem. Esta crueldade tem que acabar. #FreeKiska”, escreveram os autores da partilha original. Em suma, a maioria das afirmações do IRA são verdadeiras. Contudo, a orca Hugo não morreu no dia da publicação, mas em 1980. __________________________________________ Nota editorial: este conteúdo foi selecionado pelo Polígrafo no âmbito de uma parceria de fact-checking (verificação de factos) com o Facebook, destinada a avaliar a veracidade das informações que circulam nessa rede social. Na escala de avaliação do Facebook, este conteúdo é: Verdadeiro: as principais alegações do conteúdo são factualmente precisas; geralmente, esta opção corresponde às classificações “Verdadeiro” ou “Maioritariamente Verdadeiro” nos sites de verificadores de factos. Na escala de avaliação do Polígrafo, este conteúdo é:
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