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| - Desde a papeira (ou caxumba, como é denominada no Brasil) que demorou 22 anos, até à febre tifóide que demorou 105 anos, passando pelo sarampo (10 anos), hepatite B (16 anos), varicela (42 anos), meningite (92 anos) e poliomielite (47 anos), entre outras, dispostas num quadro indicando as datas de descoberta de várias doenças e de conclusão do processo de desenvolvimento de vacinas para as mesmas, com décadas de intervalo.
Acrescem outras doenças para as quais ainda não há vacina disponível, tais como a malária, tuberculose ou dengue. Nestes três casos, importa destacar, há mais de 100 anos que se tenta desenvolver uma vacina, sem sucesso.
Esta publicação foi denunciada no Facebook como sendo falsa ou enganadora. Os dados da tabela estão corretos?
No geral, sim, apesar de algumas imprecisões pelo meio. No que respeita à papeira, por exemplo, a doença já era conhecida muito antes de 1945, mas foi nesse ano que o vírus foi isolado e a data de criação da vacina está correta.
O mesmo se aplica ao sarampo. A doença já era conhecida anteriormente, mas só em 1954 (e não em 1953, como se indica na tabela) é que o vírus foi isolado, ao passo que a vacina foi introduzida em 1963.
No caso do ébola, as datas estão totalmente corretas, de acordo com a informação disponibilizada na página do Centro de Controlo e Prevenção de Doenças dos EUA (pode conferir aqui e aqui). No caso da poliomielite também não há nada apontar.
Relativamente à meningite, há uma discrepância mínima, uma vez que a bactéria foi detetada pela primeira vez em 1887 e não em 1889. A data de criação da vacina está correta, mas trata-se apenas de uma das vacinas existentes para prevenir a meningite. Importa realçar que há outros casos de doenças em que existe mais do que uma vacina, algo que não é indicado na tabela.
Quanto às doenças que ainda não têm vacina, os dados da malária, da tuberculose, da dengue, do zika e da SIDA estão corretos. Mas a data de descoberta da mononucleose está errada, tendo sido descoberta em 1964.
No geral, reiteramos, os dados estão corretos. Apesar das imprecisões e discrepâncias mínimas.
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Nota editorial: este conteúdo foi selecionado pelo Polígrafo no âmbito de uma parceria de fact-checking (verificação de factos) com o Facebook, destinada a avaliar a veracidade das informações que circulam nessa rede social.
Na escala de avaliação do Facebook, este conteúdo é:
Verdadeiro: as principais alegações do conteúdo são factualmente precisas; geralmente, esta opção corresponde às classificações “Verdadeiro” ou “Maioritariamente Verdadeiro” nos sites de verificadores de factos.
Na escala de avaliação do Polígrafo, este conteúdo é:
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