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  • De facto, Beatriz Gomes Dias (BGD) nasceu em Dakar, Senegal, no ano de 1971, filha de pais guineenses. Veio definitivamente para Portugal aos quatro anos de idade, acompanhada pelos pais, ativistas políticos das lutas de libertação na Guiné-Bissau. Nasceu no Senegal, mas tem nacionalidade portuguesa. Aliás, se não tivesse nacionalidade portuguesa (ou brasileira), BGD não poderia ter-se candidatado à Assembleia da República, na lista do Bloco de Esquerda (BE) pelo círculo de Lisboa. De acordo com informação disponibilizada na página da Comissão Nacional de Eleições (CNE), só podem ser candidatos em eleições legislativas “os cidadãos portugueses e os cidadãos de nacionalidade brasileira, residentes e recenseados em território nacional, que possuam o estatuto de igualdade de direitos políticos“. De resto, também não se confirma que BGD se tenha radicado em Portugal através de “imigração desregulada e ilegal“. Em entrevista ao jornal “Diário de Notícias” (edição de 13 de junho de 2017), a própria BGD recordou que “olhando para trás vejo uma rapariga muito tímida. Queria passar despercebida, misturar-me, não chamar a atenção para o ser negra. Talvez porque estava sempre em minoria: vivia no centro da cidade, porque o meu pai, médico, quis escolher um contexto em que nos habituássemos ao discurso da maioria. Esteve ligado aos movimentos de libertação na Guiné e tinha uma reflexão sobre o colonialismo, uma forma combativa de olhar para a sociedade portuguesa que passou para mim e para os meus irmãos. Só a recuperei depois de adulta”. Nessa entrevista, BGD salientou uma diferença entre a sua geração e a dos seus país ao nível identitário e de integração na sociedade portuguesa: “Era-lhes reconhecida nacionalidade portuguesa por terem nascido numa colónia e vindo para Portugal antes do 25 de abril. Mas na verdade não se sentem portugueses: o meu pai, por exemplo, quer passar o fim da vida na Guiné. Já a minha geração sente-se identitariamente portuguesa, e a seguinte ainda mais. Daí que ocuparem o seu ‘lugar de fala’ seja cada vez mais natural, que surja uma série de associações e de reivindicações. Porque mesmo os negros da minha idade, que como eu acreditaram numa sociedade pós-racial, percebem que continuamos a ser alvo das mesmas observações que ouvíamos em crianças. Nada mudou, ou mudou muito pouco“. Em suma, os supostos dados biográficos de BGD veiculados na publicação em análise são falsos. Na verdade é uma deputada portuguesa que imigrou para Portugal aos quatro anos de idade, de forma regulada e legal. Licenciada em Biologia pela Faculdade de Ciências da Universidade de Coimbra e mestranda de Comunicação de Ciência na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, BGD é professora de Biologia no ensino básico e secundário. Também é membro da associação SOS Racismo, ativista do Movimento em Defesa da Escola Pública e fundadora e dirigente da Djass – Associação de Afrodescendentes. *** Nota editorial: este conteúdo foi selecionado pelo Polígrafo no âmbito de uma parceria de fact-checking com o Facebook, destinada a avaliar a veracidade das informações que circulam nessa rede social. Na escala de avaliação do Facebook, este conteúdo é: Falso: as principais alegações do conteúdo são factualmente imprecisas. Geralmente, esta opção corresponde às classificações “falso” ou “maioritariamente falso” nos sites de verificadores de factos. Na escala de avaliação do Polígrafo, este conteúdo é:
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