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| - “Não é jornalista a colaboradora da TVI que tentou entrevistar André Ventura. A CCPJ não tem registo desta pessoa, o que se pode vir a constatar estarmos perante o crime de usurpação de funções”, destaca-se na mensagem da publicação em causa, mostrando uma imagem de Maria José Garrido.
Verdade ou falsidade?
A origem desta história remonta à manifestação de domingo do partido Chega, em Lisboa, contra a ideia de que existe racismo estrutural em Portugal. Durante essa manifestação, o deputado e líder do partido Chega, André Ventura, foi questionado por jornalistas, entre os quais a repórter da TVI, Maria José Garrido.
Ora, consultando a lista oficial de profissionais do setor na página da Comissão da Carteira Profissional de Jornalista (CCPJ) verificamos que Maria José Garrido é a detentora do título nº 1030 A, válido e atualizado.
Ou seja, as alegações difundidas na publicação sob análise são comprovadamente falsas.
De acordo com o perfil profissional de Maria José Garrido no site da TVI, trata-se de uma jornalista fundadora da TVI, licenciada em Comunicação Social pela Universidade Nova de Lisboa, com o curso de Documentário da The George Washington University. Participou no curso sobre questões europeias da Fondation Journalistes en Europe com jornalistas oriundos de 27 países de todo o mundo. Frequentou ainda seminários sobre Defesa, Maçonaria e o Mundo Islâmico no Instituto de Defesa Nacional e na Universidade de Lisboa. Antes de entrar para a TVI foi repórter no “Expresso” e na RTP. Tem uma vasta experiência em diversas áreas do jornalismo tendo já realizado trabalhos de Política, Ambiente, Trabalho, Política Internacional, Desporto, etc.
Além do português tem conhecimentos nas línguas inglesa, francesa e italiana. Foi membro da direção do Sindicato de Jornalistas e é atualmente delegada sindical dos jornalistas na TVI.
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Nota editorial: este conteúdo foi selecionado pelo Polígrafo no âmbito de uma parceria de fact-checking (verificação de factos) com o Facebook, destinada a avaliar a veracidade das informações que circulam nessa rede social.
Na escala de avaliação do Facebook, este conteúdo é:
Falso: as principais alegações dos conteúdos são factualmente imprecisas; geralmente, esta opção corresponde às classificações “Falso” ou “Maioritariamente Falso” nos sites de verificadores de factos.
Na escala de avaliação do Polígrafo, este conteúdo é:
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