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| - “O adjunto para os Assuntos Regionais do gabinete do primeiro-ministro declarou ser licenciado sem ter completado o curso. No despacho de nomeação assinado por António Costa e publicado em ‘Diário da República’, Rui Lizardo Roque é apresentado como ‘licenciado’ e, na nota curricular do mesmo documento, é especificado que a licenciatura é emEngenharia Eletrotécnica e de Computadores pela Faculdade de Ciência e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC). O ‘Observador’ apurou, no entanto, junto de várias fontes – incluindo académicas – que o adjunto de Costa nunca terminou a licenciatura“, indica-se no texto da publicação em causa.
Vários utilizadores do Facebook denunciaram este conteúdo como sendo fake news. Confirma-se?
Ao ler o texto percebe-se que é integralmente copiado a partir de um artigo original do jornal “Observador”, datado de 25 de outubro de 2016. Além do plágio, a publicação em causa não indica a respetiva data, podendo assim induzir os leitores em erro: o caso aconteceu há cerca de três anos e meio, ao que acresce o facto de Rui Roque ter apresentado a sua demissão no mesmo dia em que foi publicada a notícia do “Observador”, algo que nem sequer é referido na publicação sob análise.
“Rui Pedro Lizardo Roque apresentou esta terça-feira a demissão de adjunto do primeiro-ministro, ‘que foi aceite‘, informou uma fonte oficial de São Bento. O assessor, que nunca fez a licenciatura que consta no seu despacho de nomeação, apenas completou quatro cadeiras do curso de Engenharia Eletrotécnica na FCTUC. Segundo apurou o Observador, Rui Roque terá concluído apenas as cadeiras de Programação de Computadores, Física I, Estatística e Métodos Numéricos, e Desenho e Métodos Gráficos. A primeira disciplina foi feita em 1998 e a última data de 2002″, revelou na altura o mesmo jornal.
Apesar do plágio e da omissão da data, a informação veiculada na publicação não deixa de ser verdadeira.
Nota editorial: este conteúdo foi selecionado pelo Polígrafo no âmbito de uma parceria de fact-checking com o Facebook, destinada a avaliar a veracidade das informações que circulam nessa rede social.
Na escala de avaliação do Facebook, este conteúdo é:
Verdadeiro: as principais alegações do conteúdo são factualmente precisas. Geralmente, esta opção corresponde às classificações “Verdadeiro” ou “Maioritariamente verdadeiro” nos sites de verificadores de factos.
Na escala de avaliação do Polígrafo, este conteúdo é:
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